sábado, 5 de julho de 2014

Bom senso - História

No sábado, dia 19 de abril fui bem cedo até a casa de meu pai para que minha mãe pudesse ir à igreja.
Quando cheguei meu irmão disse que naquele dia ele não sairia cedo, então eu estava livre, para fazer outras atividades e como gosto de andar e o dia estava convidativo, resolvi ir até Guajuvira fazer uma caminhada ecológica.
Peguei duas sacolas com algumas frutas, um pequeno pacote de bolacha, uma garrafa com um pouco de suco e fui até o Capão Raso, onde embarquei no ônibus para Araucária, sendo que após embarquei no outro que vai até Contenda e no  entroncamento para Guajuvira, às 10h10m comecei a caminhada.
Nas duas vezes em que fiz este mesmo trajeto, conforme é descrito na página 154; na primeira ajuntei 51 latinhas jogadas no meio ambiente e duas semanas após ajuntei mais 45, então parei em uma residência bem no início da rodovia e solicitei uma sacola grande e a senhora me deu um grande saco plástico, para acondicionar as latinhas que encontraria pelo caminho.
À medida que fui caminhando, fui desfrutando as belezas do lugar, pois é uma rodovia de bem pouco movimento, então a maior parte da caminhada é efetuada em silêncio e vi várias plantações, principalmente de repolhos, batatas e feijões. Vi também algumas onde fora plantado milho e que já fora colhido.   
Nisto ouvi ao longe o barulho de um trator e vi que um agricultor solitário com sua máquina preparava o solo para a próxima safra e pensei; Como Deus é bom, após o dilúvio por amor a humanidade, Ele colocou no céu o arco-íris, com a promessa que o mundo nunca mais seria destruído pelas águas e instituiu as estações do ano, conforme é descrito em Gênesis 8:22 “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão.”
Ele nos sustenta; envia a chuva, envia o sol e muitas vezes não O agradecemos, ao invés disso muitos agradecem aos ídolos feitos de pau e pedra, ídolos feitos pelas mãos de homens.
Exatamente às 11 horas um cachorro cor caramelo começou a me seguir. A princípio nem dei bola, mas à medida que me distanciava tentei enxotá-lo para que voltasse para sua casa, mas não adiantou, pois continuou me acompanhando. Às vezes corria na frente às vezes vinha ao lado, mas era bem tratado e esperto, pois quando ouvia barulho de algum automóvel, ele saía da rua.
Lembrei-me da história de Robinson Crusoé que deu o nome de sexta-feira para o índio que se tornou seu companheiro por tê-lo encontrado nesse dia, e dei o nome no cachorro de onze horas, pois foi este o horário em que ele apareceu.
Joguei algumas bolachas para ele, mas ignorou completamente e com a língua de fora continuou me acompanhando. Passei em um lugar onde vi um pote de margarina cheia de água da chuva, chamei-o e ele secou o pote, sendo que ao passar em frente de outra chácara sem as cercas um cachorro maior avançou nele e machucou uma das patas dianteiras, pois momentaneamente ele começou a correr com uma das patas levantadas, mas um pouco mais adiante voltou ao normal.  
Ao passar por mais duas casas vários cachorros avançaram em onze horas, mas achei na obrigação de defendê-lo, assim atropelei os cachorros, sendo que perguntei para um senhor que andava de bicicleta e também em duas casas se o conheciam, mas a resposta foi negativa.
Finalmente às 12h40m cheguei a Guajuvira, sendo que depois de obter as informações necessárias, fui até o ponto do ônibus e às 13hs embarquei no ônibus que faz a linha Formigueiro, pois este transita por ruas estreitas por várias colônias, onde vi muitas plantações que abastecem Curitiba e região.      
Antes de embarcar reparti as bolachas com onze horas que comeu deitado, pelo esforço que fizera e com outro cachorro pequeno que apareceu no momento para dividir o lanche.
Bom senso, porque no princípio da história, citei que nas duas caminhadas anteriores, ajuntei ao todo 96 latinhas e nesta vez achei apenas seis.
Ou os transeuntes estão respeitando mais o meio ambiente, ou foi realizada uma limpeza recente, mas é um passeio encantador.

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