Naquele
tempo as vilas Jardim Itamarati, Maringá e Esmeralda não existiam. Por aqueles
lados eram só campos e um pouco de mato.
Coloquei um para-barro em meu carrinho e enquanto meu irmão atendia uma freguesa, eu saí correndo com o meu por um filete de água de lavagem de roupa que escorria ao lado da rua... até que “PLAFT” , a roda prendeu-se em uma pedra e o carrinho capotou. Foi verduras e ovos para todos os lados.
Não precisa nem falar da surra que levei em casa.
Em outra ocasião depois das vendas, nós dois mais alguns meninos que não conhecíamos, estávamos tomando banho no córrego onde hoje é o Posto de Saúde Jardim Esmeralda.
Em certo momento, um dos garotos desafiou-nos para ver após o mergulho, quem ficava mais tempo debaixo da água.
Mergulhamos juntos e eu não queria perder.
Quando colocamos a cabeça fora da água para ver a aprovação dos expectantes não vimos ninguém. Já no alto do morro enquanto os garotos corriam um gritou: “A roupa de vocês está na água!” e continuou correndo.
Sorte que os meninos não pegaram o dinheiro que estava nos bolsos, mas tivemos que estende-los no gramado e esperar um tempão para que secassem.
NEGRINHO – Negrinho
era um cachorro pequeno que um dia meu irmão mais velho apareceu com ele em
casa. Disse que quando vendia verduras, esse o seguiu desde a vila das caixas.
Foi amor à primeira vista. Todas as crianças gostaram dele, inclusive os pais e assim virou o animal de estimação.
Certo dia os pais foram à tarde na casa de uma tia e assim que saíram, o irmão mais velho comprou uma rodela de salsicha no armazém ao lado para comerem escondidos. Só que um dos irmãos notou que os pais estavam voltando, pois se esqueceram de alguma coisa em casa. Rapidamente o Samuel pegou a rodela e escondeu em um pilar debaixo da casa.
Após os pais saírem novamente, ele foi buscar a salsicha e não havia nem sinal dela, pois o negrinho havia comido e estava lambendo os beiços.
Em outra ocasião o negrinho quase ficou entalado no portão, pois levianamente pegou uma rodela de salsicha no armazém ao lado, e saiu sem pagar. O Sr. Paulo que era o proprietário saiu no seu encalço.
Como o cachorro não conseguiu passar com a rodela
pelo pequeno buraco por baixo do portão, esse senhor recuperou-a e levou para
vendê-la.
Depois desse cachorro, tivemos o bilú que nosso pai
ganhou de uma freguesa. Esse cachorro mordeu o Beto, o filho do vizinho, em
gratidão pelo resto de comida que esse foi levar.
Depois desse, o Samuel trocou com verduras um filhote de pastor alemão, mas esse morreu. Trocou novamente com mais dois filhotes de uma vez. Passaram agentes da saúde e vacinaram os filhotes que morreram no dia seguinte.
ACERTANDO OS PONTEIROS –
Certo dia o
Samuel deixou seu relógio de pulso em cima da estante e saiu. O Dónis e a Noemi
acharam o relógio e ficaram maravilhados com o movimento e barulho dos
ponteiros que se moviam lentamente.
Pegaram um martelo e quebraram o vidro só para ver o que tinha dentro.
Chegando em casa, o pai bateu na Lia que era a irmã mais velha que estava em casa e não viu a traquinagem dos dois menores.
Existe um ditado que reza: “Os pequenos provocam e
os grandes é quem brigam!”
Nesse caso os pequenos fizeram arte e a grande é quem pagou o pato.
DE CALÇAS CURTAS - Em outra ocasião, depois de vendermos verduras de charrete, eu e meu irmão, paramos para tomar banho em um pequena nascente, transformada em um tanque onde alguns evangélicos oficializavam cerimônias de batismo.
Nos dias em que estava calor, enchia de gurizada naquele local. Assim deixamos o coitado do cavalo que já era velho e estava suado e cansado esperando, enquanto tomávamos banho.
Certo dia nosso pai percebeu que estávamos demorando; olhou ao longe com seus olhos azuis “de águia” e viu a charrete parada e como essa não saía do lugar, pegou sua bicicleta e foi até nós. Praticamente nos pegou de calças curta.
Outra vez enquanto tomávamos banho, chegou uma senhora de bicicleta e com uma cinta correu atrás de seu filho que também se banhava no local.
O menino correu para o mato e ela pediu para alguém levar a bicicleta dele até sua casa.
Eu estava aprendendo a andar de bicicleta e louco para dar uma voltinha, me ofereci para levá-la. Só que a mesma estava sem freios e a mulher não me avisou.
Descendo em uma rua na vila das caixas, quando fui apertar o freio esse não pegou, cruzei pela última rua e não virei e no final da rua em que eu estava tinha uma enorme valeta.
Sorte que consegui subir com os dois pés em cima do cano e depois de pular, saí correndo ao lado da bicicleta segurando-a pelo guidão.
Curiosamente moro a 100 metros do local, onde era essa nascente em que tomávamos banho.
Era um cavalo tordilho, magro e com bastantes invernos nas costas.
Às vezes ele se revoltava com sua vida de equino,
pois era obrigado a trabalhar desde a madrugada até a noite. Isso sem ganhar
salário, férias, 13º e fundo de garantia. Sua vida não era fácil.
À noite ele era amarrado em algum palanque para ficar pastando e quando fugia sobrava para todo o mundo.
Ou era mal amarrado ou alguém por sacanagem soltava-o à noite. Assim de madrugada quando o Sr. Wilson não o encontrava, ralhava com as crianças e corria atrás dos maiores que eram responsáveis por dar-lhe comida e amarrá-lo.
Era só neguinho correndo no campo ainda escuro para procurar o cavalo, sendo que tinham que olhar para frente e também para trás. Para frente para tentar localizar o cavalo e para trás para ver se seu pai estava muito perto com o chicote na mão.
Certa vez que o cavalo fugiu, enquanto eu transpunha a cerca de arame, meu pai veio para dar-me uma chicotada; sendo que o chicote sibilando enrolou-se no arame farpado, dando-me tempo suficiente para que eu saísse correndo. “Bons tempos aqueles!”
CRISTO VEM PREPARA-TE!
ResponderExcluirLUCAS 21:25 e 26 – E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
LUCAS 21:11 – E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
II TIMÓTEO 3:1 a 4 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
MATEUS 24:14 – E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
APOCALIPSE 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
ISAÍAS 25:8 e 9 – Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.
Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.
APOCALIPSE 6:12 a 17 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir.
JOÃO 14:23 – Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.