sábado, 5 de julho de 2014

Roubado por um cachorro/Medo de assombração - História

Certo dia fui até o Campo Comprido e de lá saí a vender tapetes na estrada velha para Campo Largo. Naquele tempo eram muitas chácaras e não tinha asfalto.

Não era um dia bonito, pois estava garoando. Ao oferecer em uma casa a mulher comprou um par. Como eu não tinha troco deixei os tapetes na área e fui trocar o dinheiro em um armazém próximo, enquanto a mulher entrou na casa para continuar com seus afazeres.

Quando voltei, achei a falta de um par de tapetes. Interpelei a mulher, mas essa disse que não pegou e ninguém havia entrado no terreno enquanto eu não estava. Continuei afirmando que faltava e ela, que não havia pegado. 

Depois de receber o dinheiro da venda de apenas um par, saí contrariado. 

Ao chegar ao armazém novamente, desconsolado comprei o lanche e enquanto comia chateado pelo dia fechado e pela situação, eis que chega a mulher de bicicleta, toda suada e disse que achou o par de tapetes. Seu cachorro pegou da área e levou para sua casinha. Ela pagou o prejuízo, deixando-me menos rancoroso.

MEDO DE ASSOMBRAÇÃO – Em outro dia, fui vender tapetes em uma colônia no trajeto para Bocaiúva do Sul e embarquei no ônibus na rodoviária velha.

Naquele tempo, os passageiros entravam no ônibus pela porta traseira onde também era a roleta. Ao lado do banco do cobrador, havia um que cabiam três pessoas e eu estava sentado no meio com um monte de tapetes no colo.                                                                            

Naquele dia teve em Bocaiúva do Sul uma reunião; deveria ser da Funrural, pois à medida que o ônibus avançava, embarcaram várias pessoas de muita idade e devido aos tapetes, eu não tinha condições de ceder meu lugar.

Uma senhora idosa, desequilibrou-se e caiu em meu colo e como eu estava com um monte de tapetes ela sentou em meus joelhos e disse: - “Eu vou ficar por aqui mesmo.”  Fiquei envergonhado, mas como não podia me levantar, um rapaz ao lado entre risos deu o lugar para a pobre senhora.
Para eu desembarcar, tive que pagar a passagem e descer pela porta traseira mesmo.

Naquela ocasião, meu plano era vender pela estrada principal e às 16 horas pegar o ônibus de Campina Grande do Sul para Curitiba. Naquele tempo esse era o último horário que tinha ônibus para o centro de nossa Capital.

Fui andando e vendendo; só que cheguei ao lugar previsto, apenas quando estava escurecendo e não teria mais ônibus naquele dia.

Cheguei a um armazém onde estavam vários homens do campo; fumando palheiro, bebendo cachaça e contando casos. Ali troquei as moedas por notas, visto que uma senhora comprou duas esteiras e pagou tudo em moedas e pelo peso dessas, quase derrubava minha calça jeans, que naquele tempo além da boca de sino, era usado mais um acréscimo de fazenda para aumentar a boca.

Perguntei se não havia algum táxi ou mesmo um carro particular que me levasse pelo menos até a BR 116, que eu pagaria a corrida.

Quando os homens me viram naquela situação e que também estava amedrontado, um deles falou: - “cuidado com o diabinho na estrada!”, sendo que essas palavras me causaram mais medo.  

Não tendo alternativa e tremendo de medo, comecei a andar mais 5 km em direção a rodovia, indo bem pelo meio da estrada que naquele tempo não tinha iluminação pública e as casas eram bem longe uma da outra.

Após ter andado um pouco, ouvi o som de caixa batendo que se aproximava vindo pela frente. Lembrei-me de um caso contado por um amigo de colégio alguns anos antes e arrepiei-me de medo. Um pouco mais tarde, passou por mim um homem de bicicleta com ferramentas no bagageiro e isso foi um alívio. 

Alívio maior foi quando do alto e um morro, visualizei os faróis dos carros que transitavam pela BR 116.

Em virtude do último ônibus de Quatro Barras com destino à Curitiba ter saído às 16 horas, quando cheguei à rodovia acenava para todos os ônibus que passavam em direção de nossa capital. Depois de quase uma hora de espera, parou a uns 100 metros à frente um ônibus que vinha de Registro SP para Curitiba, terminando bem a aventura daquele dia.

Em outra ocasião, na época em que eu trabalhava em um colégio particular, também aconteceu um incidente até engraçado.

As salas de aulas e também da administração ficavam aos fundos da igreja.
Dona Floripa era a zeladora da igreja que era enorme e espaçosa, então no lugar em que trabalhava, quase sempre reinava o silêncio.   

Acontece que numa semana antes, uma família pereceu em um acidente de automóvel e foram veladas na igreja.

A zeladora confabulou que estava meio amedrontada de trabalhar ali sozinha, pois lhe vinha à lembrança o esquife com os defuntos.

Um dia alguém ligou para ela e eu fui dar o o recado para o retorno. Só que ela estava distraída bem à frente na nave da igreja passando o aspirador de pó no chão que era todo acarpetado.

Entrei em silêncio e agachado atrás dos bancos, retirei o fio da extensão tomada.

Por baixo dos bancos verifiquei que ela vinha pelo corredor central, para ver o que tinha ocorrido, pois não era falta de energia pois as luzes estavam acesas.

Após ela dar alguns passos, recoloquei o fio na tomada e ela voltou. Fiz isto mais umas três vezes, até que ela deu um puxão na extensão e essa foi parar no corredor central.

Aí perdeu a graça da brincadeira, pois para que eu recolocasse o fio na tomada novamente, teria que deslocar-me até o corredor então de qualquer jeito ela me veria.

No que ela começou a vir para os fundos da igreja eu me levantei, senão ela poderia até ter um infarto do miocárdio, pois distraída veria meu rosto mais de perto, mas assim mesmo ela se assustou.   

Muitos tem medo dos mortos, sem que haja necessidades; dos vivos sim é que temos que ter mais precauções, pois  em Eclesiastes 9:5 e 6, o sábio Salomão escreveu:    “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”

Muitos sentem saudades de  seus ante queridos que se foram e procuram entrar em contato com eles através de centros e guias espirituais. Mas o que aparece para eles são ilusões e imitações feita por Satanás e seus anjos.

A Bíblia nos aconselha; 

“...Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis.”  II Cronicas 20:20

 

Um comentário:

  1. CRISTO VEM PREPARA-TE!

    LUCAS 21:25 e 26 – E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
    LUCAS 21:11 – E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
    II TIMÓTEO 3:1 a 4 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
    Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

    MATEUS 24:14 – E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
    APOCALIPSE 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
    ISAÍAS 25:8 e 9 – Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.
    Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.

    APOCALIPSE 6:12 a 17 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
    E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
    E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
    E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
    E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
    Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir.

    JOÃO 14:23 – Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
    E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.

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