sábado, 5 de julho de 2014

Guaraqueçaba - História



LICENÇA PRÊMIO - GUARAQUEÇABA – No começo de abril de 2013, aproveitando a licença prêmio fui até a referida cidade para um passeio, sendo que levei DVDs para vendas e assim recuperar o dinheiro das despesas e também distribuir folhetos.

Fui bem cedo até a rodoferroviária e comprei passagem para Paranaguá, embarcando no ônibus que saiu às 6h15m, sendo que estava um dia chuvoso e cheguei à referida cidade aproximadamente às 8 horas.

Fui até o mercado municipal e após fazer um lanche, embarquei no barco às 9h, sendo que esse me levou até Guaraqueçaba e a duração da viagem foi de 2h30m.

É uma viagem meio demorada, mas é compensada pela visualização de belas paisagens que é um colírio para os olhos e também a aspiração do ar puro e em muitas vezes acompanhado de perto pelos botos.

Na ida fui à parte superior do barco, onde poderia olhar melhor as maravilhas da natureza, mas como o dia estava fechado e não choveu, um senhor que iria visitar seu filho que é um médico da cidade, também subiu e começou a conversar comigo.

Esse senhor tem vários hectares de terra em Serra Negra e conhece bem a região, então me contou sobre aventuras em viagens, pescarias e também no mangue, bem como me apontava às ilhas, dizendo o nome de cada uma.
Algumas professoras do Sesc de Matinhos também subiram para a parte superior, e aproveitaram para enriquecer seu cabedal de conhecimentos, visualizando a parte geográfica e também ouvindo experiências desse senhor e até foi bom, pois sem que percebêssemos já podíamos visualizar as casas da referida comunidade.

No caminho passamos bem perto de um navio carregado de contêineres, que vagarosamente seguia pelo canal em direção ao mar aberto.  

Chegando ao pequeno vilarejo, fui até o Colégio Adventista e cheguei quando estava encerrando as aulas e procurei pela professora Marli, professora essa que junto com seu marido, em anos anteriores me hospedaram e também a meus  pais, pois até o momento nem sabia se ela ainda era professora do referido colégio, ou se ainda morava na comunidade.
Encontrando-a, ela me convidou para o almoço e levou-me até sua casa onde o Antonio seu marido já preparava o almoço.

Atualmente ele trabalha na prefeitura local e agora já moram em casa própria, sendo que após o almoço, eles sabendo que eu pensava em voltar para Paranaguá apenas no outro dia, me convidaram para pernoitar no local.

À tarde enquanto foram trabalhar, eu descansei um pouco e munido de um guarda-chuva fui dar umas voltas pelo local, pois a chuva estava fraca, mas assim mesmo molhava.

O interessante foi que antes deles saírem, disseram para eu deixar a porta apenas encostada, pois ali ninguém mexe nas coisas do próximo; e à noite enquanto a Marli foi a um curso, eu e o Antonio saímos para andar um pouco e comer um sanduiche. Ele contou-me que o último crime ocorrido na região já fazia uns sete anos e foi resultado de uma briga, onde o agressor sentindo acuado, pois era enfrentado por uns três, puxou uma pequena faca e sem a intenção de matar fez um corte na perna do mais próximo, só que cortou justamente a veia femoral que não sendo atendido a tempo veio a falecer. Em Curitiba existe uma “pequena diferença”, pois todos os dias morrem em média 30 pessoas, por roubos e assassinatos. 

Voltando para casa, o Antonio que serviu o exército e é instrutor de desbravadores, começou a contar histórias de encontros com cobras; caminhando na selva ao anoitecer sendo seguido de perto por uma onça; praticamente sendo comido vivo pelos mosquitos, quando de canoa perdeu a vazante da maré e teve que esperar das 20h até às 2h da madrugada para poder voltar; atolado no brejo do mangue, onde cada movimento era efetuado com extrema dificuldade, etc.

Incentivei-o a escrever um livro para contar suas aventuras, pois ele também é massoterapeuta e entende muito de enfermagem. Contou-me que quando ia a alguma ilha de difícil acesso para atendimento a doentes, gritava até que alguém o visse e mandasse um canoeiro buscá-lo na outra margem do mangue.

Uma das histórias que mais gostei, foi que ele relatou que instruiu os desbravadores sobre primeiros socorros; como localizar a trilha com ajuda da bússola quando estiver perdido no mato; como montar acampamento e cozinhar com lenha molhada; como se prevenir e agir contra picadas de insetos, cobras e outros animais peçonhentos.

Por vezes ele deixava os desbravadores em algum lugar e se distanciava para dentro do mato mais fechado e após esconder-se dava um grito para que fossem procurá-lo. Os mesmos levavam até horas para encontrá-lo. Tinha vezes que ele escondido em cipós em cima de uma árvore via-os passarem perto, mas nem desconfiavam que ele estava apenas alguns metros acima.   

Contou que uma vez para ver qual seria a reação do grupo, distanciou-se e com ajuda de um espinho, feriu-se fingindo que fora picado por uma serpente.

Nessa simulação não avisou nem outros líderes e nem sequer para sua esposa que acompanhava o grupo.

Assim após dar um tremendo grito, foi localizado caído à beira do caminho. Fingindo que estava sob a reação do veneno começou a contorcer-se, deixando todos alarmados.

Mas seguindo as instruções obtidas, os meninos isolaram o local do sangramento, apertaram com um torniquete para a não propagação do “veneno” e com dois varapaus com vegetações entrelaçadas, fizeram um tipo de padiola para carregá-lo.

Entre tropeções e muitas dificuldades, carregaram o suposto “moribundo” por um uma trilha com subidas íngremes e quando foram transpor um riacho, deixaram até o “doente” cair na água, sendo atentamente acompanhado pela Marli que também não sabia da trama.

Depois de algum tempo viajando de camarote, observando de perto a ansiedade e sofrimento do grupo, não aguentou por mais tempo no disfarce e começou a rir.

Todos ficaram aliviados por um lado, mas ficaram brabos por outro, por terem sidos enganados, causando assim transtornos; inclusive a Marli deu vários murros na perna do marido, mas valeu a lição.  

O Antonio também contou que algum tempo depois de comprar o terreno, comprou madeiras e demais materiais para construir a casa. Devido ao fato de estar desempregado, pensava em ele próprio construir aos poucos, pois não tinha dinheiro para pagar ajudantes.

Nesse tempo um pastor convidou-o para fazer uma série de conferência em um vilarejo próximo a cidade de Adrianópolis e Tunas do Paraná.

Ele ponderou e teve a certeza que se ele aceitasse o chamado, devido a chuvas constantes, perderia toda a madeira e a maior parte dos materiais, principalmente os sacos de cimento que endureceriam, mas assim mesmo resolveu aceitar o chamado e após enrolar em plásticos para proteger o cimento e madeiras contra as intempéries climáticas ele foi.
Em Mateus 6:33 está escrito uma das mais preciosa promessa de Jesus: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Nunca devemos duvidar das promessas de nosso Salvador.

Assim que resolveu ir, uma cunhada que mora em Santa Catarina ao saber da situação, falou com o seu marido e esse que tem uma equipe de construção, deu férias coletivas para alguns funcionários e junto com a esposa e mais dois ajudantes foram até Guaraqueçaba e na ausência do Antonio construíram a casa e não lhe cobraram nem um centavo. “Louvado seja Deus”.  

As histórias estavam boas de se ouvir, mas eu já cansado começava a bocejar e assim fomos dormir.

Com a janela do quarto de hóspedes aberta e ouvindo os estrilados dos grilos, logo adormeci, sendo que às 7h da manhã embarquei no barco em direção à Paranaguá, onde das 10 até às 12 horas vendi DVDs e distribuí muitos folhetos, recuperando assim o dinheiro gasto nas passagens e despesas pessoais.

Um comentário:

  1. CRISTO VEM PREPARA-TE!

    LUCAS 21:25 e 26 – E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
    LUCAS 21:11 – E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
    II TIMÓTEO 3:1 a 4 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
    Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

    MATEUS 24:14 – E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
    APOCALIPSE 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
    ISAÍAS 25:8 e 9 – Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.
    Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.

    APOCALIPSE 6:12 a 17 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
    E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
    E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
    E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
    E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
    Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir.

    JOÃO 14:23 – Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
    E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.

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