“...Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas,
e prosperareis.” II Cronicas 20:20
Em uma manhã, eu vendia DVDs
de Desenhos Bíblicos em estabelecimentos comerciais na Avenida Iguaçu, quando
entrei em um pequeno bar e ofereci para um rapaz que estava acompanhado de duas
garotas de uns 15 anos, as quais estavam jogando sinuca.
Não era um bar qualquer, mas
sim um lugar frequentado geralmente por pessoas da média e alta sociedade,
sendo que os três estavam bem arrumados.
Ao fazer a oferta o rapaz
não falou nada, mas uma das garotas disse: “Não
acreditamos em Deus, pois somos ateus.”
Até aí tudo bem, pois Deus
nos dá livre arbítrio e cada um acredita no que quer, mas a outra mais
grosseira falou: “Você está atrapalhando
o nosso jogo.”
Vendo que os três tinham
idade para serem meus netos, não me contive e encarando a última respondi
solenemente: “Moça, vou te dizer uma
coisa; breve muito breve chegará o dia em que se não se arrepender, você
lembrará com exatidão incrível das palavras que me disse!” e virando as
costas me retirei do local.
“Porque
Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer
seja bom, quer seja mau.”
A maioria
dos habitantes de nosso mundo vive como se não houvesse um amanhã. Vivem como
se o compromisso atribuídos a eles fosse apenas esse curto espaço de tempo,
onde nascemos, vivemos e finalmente morremos. Não acreditam que haverá
ressurreição para o acerto de contas, conforme e descrito em João 5:29 “E
os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal
para a ressurreição da condenação.”
Ellen
G White, uma renomada escritora cristã, inspirada por Deus em seus últimos
capítulos do livro “O Grande Conflito” descreve
de uma forma mais nítida os acontecimentos atuais até aquele Grande Dia.
APROXIMA-SE O TEMPO DA ANGÚSTIA
- "Naquele tempo Se levantará
Miguel, o grande príncipe, que Se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um
tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo;
mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no
livro." Dan. 12:1.
Quando se encerrar a mensagem do
terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados
habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra. Recebeu a
"chuva serôdia", o "refrigério pela presença do Senhor", e
acha-se preparado para a hora probante que diante dele está. No Céu, anjos
apressam-se de um lado para o outro. Um anjo que volta da Terra anuncia que a
sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se
mostraram fiéis aos preceitos divinos receberam "o selo do Deus vivo.
Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos e com
grande voz diz: Está feito; e toda a hoste angélica depõe suas coroas, ao fazer
Ele o solene aviso. "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está
sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja
santificado ainda." Apoc. 22:11. Todos os casos foram decididos para vida
ou para morte. Cristo fez expiação por Seu povo, e apagou os seus pecados.
O número de Seus súditos completou-se; "e o reino, e o domínio, e a
majestade dos reinos debaixo de todo o céu", estão prestes a ser entregues
aos herdeiros da salvação, e Jesus deve reinar como Rei dos reis e Senhor dos
senhores.
Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes
da Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus
santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que estivera sobre os ímpios, e
Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes.
Terminou a longanimidade de Deus: O mundo rejeitou a Sua misericórdia,
desprezou-Lhe o amor, pisando Sua lei. Os ímpios passaram os limites de seu tempo
de graça; o Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim,
retirado. Desabrigados da graça divina, não têm proteção contra o maligno.
Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia final.
Ao cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões
humanas, ficarão às soltas todos os elementos de contenda. O mundo inteiro se
envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém na
antiguidade.
Um único anjo destruiu todos os primogênitos dos
egípcios, enchendo a Terra de pranto. Quando Davi ofendeu a Deus, por contar o
povo, um anjo fez aquela terrível destruição pela qual seu pecado foi punido. O
mesmo poder destruidor exercido pelos santos anjos quando Deus ordena, será
exercido pelos maus quando Ele o permitir. Há agora forças preparadas, e que
aguardam apenas o consentimento divino para espalharem a desolação por toda
parte.
Quando a presença de Deus se retirou, por fim, da nação
judaica, sacerdotes e povo não o sabiam. Posto que sob o domínio de Satanás, e
governados pelas paixões mais horríveis e perniciosas, consideravam-se ainda
como os escolhidos de Deus. Continuou o ministério no templo; ofereciam-se
sacrifícios sobre os altares poluídos, e diariamente a bênção divina era
invocada sobre um povo culpado do sangue do querido Filho de Deus, e empenhado
em matar Seus ministros e apóstolos. Assim, quando a decisão irrevogável do
santuário houver sido pronunciada, e para sempre tiver sido fixado o destino do
mundo, os habitantes da Terra não o saberão. As formas da religião continuarão
a ser mantidas por um povo do qual finalmente o Espírito de Deus Se terá
retirado; e o zelo satânico com que o príncipe do mal os inspirará para o
cumprimento de seus maldosos desígnios, terá a semelhança do zelo para com
Deus.
O povo de Deus será então imerso naquelas cenas de
aflição e angústia descritas pelo profeta como o tempo de angústia de Jacó.
"Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor, de temor, mas não de paz.
... Por que se têm tornado macilentos todos os rostos? Ah! porque aquele dia é
tão grande, que não houve outro semelhante! e é tempo de angústia para Jacó;
ele porém será livrado dela." Jer. 30:5-7.
A noite de angústia de Jacó, quando lutou em oração para
obter livramento da mão de Esaú (Gên. 32:24-30), representa a experiência do
povo de Deus no tempo de tribulação. Por causa do engano praticado a fim de
conseguir a bênção de seu pai, destinada a Esaú, havia Jacó fugido para salvar
a vida, alarmado pelas ameaças de morte feitas por seu irmão. Depois de ficar
muitos anos como exilado, pôs-se a caminho, por ordem de Deus, para voltar com
suas mulheres e filhos, rebanhos e gado, ao país natal. Chegando às fronteiras
da terra, encheu-se de terror com as notícias da aproximação de Esaú à frente
de um bando de guerreiros, indubitavelmente determinado à vingança. A multidão
de Jacó, desarmada e indefesa, parecia prestes a cair desamparadamente como
vítima da violência e morticínio. E ao fardo de ansiedade e temor
acrescentou-se o peso esmagador da reprovação de si próprio; pois que era o seu
pecado que acarretara este perigo. Sua única esperança estava na misericórdia
de Deus; sua defesa única deveria ser a oração. Todavia, nada deixa de sua parte
por fazer a fim de expiar a falta para com seu irmão, e desviar o perigo que o
ameaçava. Assim, ao aproximarem-se do tempo de angústia, devem os seguidores de
Cristo esforçar-se por se colocar em uma luz conveniente perante o povo, a fim
de desarmar o preconceito e remover o perigo que ameaça a liberdade de
consciência.
Tendo feito afastar a sua família, para que não lhe
testemunhasse a angústia, Jacó ficou só para interceder junto a Deus.
Confessa o seu pecado, e com gratidão reconhece a
misericórdia de Deus para com ele, ao mesmo tempo em que com profunda
humilhação pleiteia o concerto estabelecido com seus pais, e as promessas a ele
mesmo feitas na visão noturna de Betel, e na terra de seu exílio. Chegara o
momento crítico em sua vida; tudo está em jogo. Nas trevas e solidão continua
ele a orar e a humilhar-se perante Deus. Subitamente percebe uma mão sobre o
ombro. Julga ser um inimigo que procura tirar-lhe a vida, e com toda a energia
do desespero luta com o seu assaltante. Quando começa a raiar o dia, o estranho
emprega a sua força sobrenatural: ao seu toque o vigoroso homem parece atacado
de paralisia e, desajudado, cai a chorar, suplicante, sobre o pescoço de seu
misterioso antagonista. Jacó sabe agora que era o Anjo do Concerto, com quem
estivera a lutar. Posto que extenuado e sofrendo a mais aguda dor, não abandona
o seu propósito. Havia muito tempo que ele suportava a perplexidade, o remorso
e a angústia pelo seu pecado; agora deveria ter a segurança de que fora
perdoado. O Visitante divino parece a ponto de partir; Jacó, porém, apega-se a
Ele, rogando uma bênção. O Anjo insiste: "Deixa-Me ir, porque já a alva
subiu"; mas o patriarca exclama: "Não Te deixarei ir, se me não
abençoares." Que confiança, que firmeza e perseverança são aqui reveladas!
Fosse isto uma exigência jactanciosa, presumida, e Jacó teria sido destruído
instantaneamente; mas dele era a segurança de quem confessa a sua fraqueza e
indignidade e, não obstante, confia na misericórdia de um Deus que guarda Seu
concerto.
Satanás tinha acusado Jacó perante os anjos de Deus,
pretendendo o direito de destruí-lo por causa de seu pecado; havia incitado
Esaú para marchar contra ele; e, durante a longa noite de luta do patriarca,
Satanás esforçou-se por incutir nele uma intuição de culpa, a fim de o
desanimar e romper sua ligação com Deus. Jacó foi quase arrastado ao desespero;
mas sabia que sem o auxílio do Céu teria de perecer. Tinha-se arrependido
sinceramente de seu grande pecado, e apelou para a misericórdia de Deus. Não se
demoveria de seu propósito, antes segurou firme o Anjo, insistindo em seu
pedido com ardentes e angustiosos brados, até prevalecer.
Assim como Satanás influenciou Esaú a marchar contra
Jacó, instigará os ímpios a destruírem o povo de Deus no tempo de angústia. E
assim como acusou a Jacó, acusará o povo de Deus. Conta com as multidões do
mundo como seus súditos; mas o pequeno grupo que guarda os mandamentos de Deus,
está resistindo a sua supremacia. Se ele os pudesse eliminar da terra, seu
triunfo seria completo. Ele vê que santos anjos os estão guardando, e deduz que
seus pecados foram perdoados; mas não sabe que seus casos foram decididos no
santuário celestial. Tem um conhecimento preciso dos pecados que os tentou a
cometer, e apresenta esses pecados diante de Deus sob a mais exagerada luz,
representando a este povo como sendo precisamente tão merecedor como ele mesmo
da exclusão do favor de Deus. Declara que com justiça o Senhor não pode
perdoar-lhes os pecados, e, no entanto, destruir a ele e seus anjos. Reclama-os
como sua presa, e pede que sejam entregues em suas mãos para os destruir.
Acusando Satanás o povo de Deus por causa de seus pecados,
o Senhor lhe permite que os prove até o último ponto. Sua confiança em Deus,
sua fé e firmeza, serão severamente postas à prova. Ao reverem o passado, suas
esperanças desfalecem; pois que em sua vida inteira pouco bem podem ver.
Estão perfeitamente cônscios de sua fraqueza e indignidade. Satanás se esforça
por aterrorizá-los com o pensamento de que seus casos não dão margem a
esperança, que a mancha de seu aviltamento jamais será lavada. Espera
destruir-lhes a fé, de tal maneira que cedam às suas tentações, desviando-se de
sua fidelidade para com Deus.
Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se
esforçam por destruí-lo, a angústia que sofrem não é, todavia, o medo da
perseguição por causa da verdade; receiam não se terem arrependido de todo pecado,
e que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador: "Eu te
guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo." Apoc.
3:10. Se pudessem ter a segurança de seu perdão, não recuariam da tortura ou da
morte; mas, se se mostrassem indignos, e perdessem a vida por causa dos seus
defeitos de caráter, o santo nome de Deus seria então vituperado.
De todos os lados ouvem as tramas da traição, e veem
alastrar-se ativamente a revolta; e desperta-se neles um intenso desejo,
fervoroso anseio da alma, para que esta grande apostasia termine e a impiedade
dos ímpios chegue a termo. Mas, enquanto rogam a Deus que detenha a obra da
rebelião, é com um vivo senso de reprovação própria que não mais têm eles poder
para resistir à poderosa onda do mal e forçá-la a retroceder. Sentem que se
houvessem sempre empregado toda a sua habilidade no serviço de Cristo, indo
avante de poder em poder, as forças de Satanás teriam menos capacidade para
prevalecer contra eles.
Afligem a alma perante Deus, indicando o anterior
arrependimento de seus muitos pecados, e reclamando a promessa do Salvador:
"Que se apodere de Minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz
comigo." Isa. 27:5. Sua fé não desfalece por não serem suas orações de
pronto atendidas. Sofrendo embora a mais profunda ansiedade, terror e angústia,
não cessam as suas intercessões. Apoderam-se da força de Deus como Jacó se
apoderara do Anjo; e a linguagem de sua alma é: "Não Te deixarei ir, se me
não abençoares."
Se Jacó não se houvesse primeiro arrependido de seu
pecado de obter pela fraude o direito de primogenitura, Deus não lhe teria
ouvido a oração, preservando-lhe misericordiosamente a vida. Semelhantemente,
no tempo de angústia, se o povo de Deus tivesse pecados não confessados que
surgissem diante deles enquanto torturados pelo temor e angústia, seriam
vencidos; o desespero suprimir-lhes-ia a fé, e não poderiam ter confiança para
suplicar de Deus o livramento. Mas, ao mesmo tempo em que têm uma profunda
intuição de sua indignidade, não possuem falta oculta para revelar. Seus
pecados foram examinados e extinguidos no juízo; não os podem trazer à
lembrança.
Satanás leva muitos a crer que Deus não toma em
consideração sua infidelidade nas pequenas coisas da vida; mas o Senhor mostra,
em seu trato com Jacó, que de maneira nenhuma sancionará ou tolerará o mal.
Todos os que se esforçam por desculpar ou esconder seus pecados, permitindo que
permaneçam nos livros do Céu, sem serem confessados e perdoados, serão vencidos
por Satanás. Quanto mais exaltada for a sua profissão, e mais honrada a posição
que ocupam, mais ofensiva é a sua conduta à vista de Deus, e mais certa é a
vitória de seu grande adversário. Os que se retardam no preparo para o dia de
Deus, não o poderão obter no tempo de angústia, ou em qualquer ocasião subsequente.
O caso de todos estes é sem esperanças.
A história de Jacó é também uma
segurança de que Deus não rejeitará os que forem enganados, tentados e
arrastados ao pecado, mas voltaram a Ele com verdadeiro arrependimento.
Enquanto Satanás procura destruir esta classe, Deus enviará Seus anjos para
animar e proteger, no tempo de perigo. Os assaltos de Satanás são cruéis e
decididos, seus enganos, terríveis; mas os olhos do Senhor estão sobre o Seu
povo, e Seu ouvido escuta-lhes os clamores. Sua aflição é grande, as chamas da
fornalha parecem prestes a consumi-los; mas Aquele que os refina e purifica, os
apresentará como ouro provado no fogo. O amor de Deus para com os Seus filhos
durante o período de sua mais intensa prova, é tão forte e terno como nos dias
de sua mais radiante prosperidade; mas é necessário passarem pela fornalha de
fogo; sua natureza terrena deve ser consumida para que a imagem de Cristo possa
refletir-se perfeitamente.
O tempo de agonia e angústia que diante de nós está,
exigirá uma fé que possa suportar o cansaço, a demora e a fome - fé que não
desfaleça ainda que severamente provada. O tempo de graça é concedido a todos,
a fim de se prepararem para aquela ocasião. Jacó prevaleceu porque era
perseverante e decidido. Sua vitória é uma prova do poder da oração importuna.
Todos os que lançarem mão das promessas de Deus, como ele o fez, e como ele
forem fervorosos e perseverantes, serão bem-sucedidos como ele o foi. Os que
não estão dispostos a negar o eu, a sentir verdadeira agonia perante a face de
Deus, a orar longa e fervorosamente rogando-Lhe a bênção, não a obterão. Lutar
com Deus - quão poucos sabem o que isto significa! Quão poucos têm buscado a
Deus com contrição de alma, com intenso anelo, até que toda faculdade se
encontre em sua máxima tensão! Quando ondas de desespero que linguagem alguma
pode exprimir assoberbam os que fazem suas súplicas, quão poucos se apegam com
fé inquebrantável às promessas de Deus!
Os que agora exercem pouca fé correm maior perigo de cair
sob o poder dos enganos de Satanás, e do decreto que violentará a consciência.
E mesmo resistindo à prova, serão imersos em uma agonia e aflição mais
profundas no tempo de angústia, porque nunca adquiriram o hábito de confiar em
Deus. As lições da fé as quais negligenciaram, serão obrigados a aprender sob a
pressão terrível do desânimo.
Os jovens não seriam seduzidos pelo pecado se recusassem
a entrar por qualquer caminho, a não ser que pudessem rogar a bênção de Deus
sobre o mesmo. Se os mensageiros que levam a última e solene advertência ao
mundo orassem rogando a bênção de Deus, não de maneira fria, descuidada,
ociosa, mas fervorosamente e com fé, como fez Jacó, encontrariam muitos lugares
onde poderiam dizer: "Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi
salva." Gên. 32:30. Seriam tidos pelo Céu na conta de príncipes, com poder
para prevalecer com Deus e com os homens.
O "tempo de angústia como nunca houve" está
prestes a manifestar-se sobre nós; e necessitaremos de uma experiência que
agora não possuímos, e que muitos são demasiado indolentes para obter. Dá-se
muitas vezes o caso de se supor maior a angústia do que em realidade o é; não
se dá isso, porém, com relação à crise diante de nós. A mais vívida descrição
não pode atingir a grandeza daquela prova. Naquele tempo de provações, toda
alma deverá por si mesma estar em pé perante Deus. "Ainda que Noé, Daniel
e Jó" estivessem na Terra, "vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que nem
filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam as suas próprias almas pela
sua justiça." Ezeq. 14:20.
É nesta vida que devemos afastar de nós o pecado, pela fé
no sangue expiatório de Cristo. Nosso precioso Salvador nos convida a unir-nos
a Ele, a ligar nossa fraqueza à Sua força, nossa ignorância à Sua sabedoria,
aos Seus méritos nossa indignidade. A providência de Deus é a escola na qual
devemos aprender a mansidão e humildade de Jesus. O Senhor está sempre a
colocar diante de nós, não o caminho que preferiríamos, o qual nos parece mais
fácil e agradável, mas os verdadeiros objetivos da vida. Toca a nós cooperar
com os meios que o Céu emprega na obra de conformar nosso caráter ao modelo
divino. Ninguém poderá negligenciar ou adiar esta obra sem grave perigo para a
sua alma.
O apóstolo João ouviu em visão uma grande voz no Céu,
exclamando: "Ai dos que habitam na Terra e no mar; porque o diabo desceu a
vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo." Apoc. 12:12.
Terríveis são as cenas que provocam esta exclamação da voz celestial. A ira de
Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e
destruição atingirá o auge no tempo de angústia.
Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio
Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar
o advento do Salvador como a realização de suas esperanças. Assim, o grande
enganador fará parecer que Cristo veio. Em várias partes da Terra, Satanás se
manifestará entre os homens como um ser majestoso, com brilho deslumbrante,
assemelhando-se à descrição do Filho de Deus dada por João no Apocalipse (cap.
1:13-15). A glória que o cerca não é excedida por coisa alguma que os olhos
mortais já tenham contemplado. Ressoa nos ares a aclamação de triunfo:
"Cristo veio! Cristo veio! O povo se prostra em adoração diante dele,
enquanto este ergue as mãos e sobre eles pronuncia uma bênção, assim como
Cristo abençoava Seus discípulos quando aqui na Terra esteve. Sua voz é meiga e
branda, cheia de melodia. Em tom manso e compassivo apresenta algumas das
mesmas verdades celestiais e cheias de graça que o Salvador proferia; cura as
moléstias do povo, e então, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter mudado
o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele
abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão
blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos à eles enviados com
a luz e a verdade. É este o poderoso engano, quase invencível. Semelhantes aos
samaritanos que foram enganados por Simão Mago, as multidões, desde o
menor até o maior, dão crédito a esses enganos, dizendo: "Esta é a grande
virtude de Deus." Atos 8:10.
E, demais, não será permitido a Satanás imitar a maneira
do advento de Cristo. O Salvador advertiu Seu povo contra o engano neste ponto,
e predisse claramente o modo de Sua segunda vinda. "Surgirão falsos
cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se
possível fora, enganariam até os escolhidos. ... Portanto se vos disserem: Eis
que Ele está no deserto, não saiais; eis que Ele está no interior da casa, não
acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao
Ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem." Mat. 24:24-27. Não
há possibilidade de ser imitada esta vinda. Será conhecida universalmente,
testemunhada pelo mundo inteiro.
Apenas os que forem diligentes estudantes das Escrituras,
e receberem o amor da verdade, estarão ao abrigo dos poderosos enganos que
dominam o mundo. Pelo testemunho da Bíblia estes surpreenderão o enganador em
seu disfarce. Para todos virá o tempo de prova. Pela cirandagem da tentação,
revelar-se-ão os verdadeiros crentes. Acha-se hoje o povo de Deus tão
firmemente estabelecido em Sua Palavra que não venha a ceder à evidência de
seus sentidos? Apegar-se-á nesta crise à Bíblia, e a Bíblia só? Sendo possível,
Satanás os impedirá de obter o preparo para estar em pé naquele dia. Disporá as
coisas de tal maneira a lhes obstruir o caminho; embaraçá-los-á com os tesouros
terrestres; fá-los-á levar um fardo pesado, cansativo, a fim de que seu coração
se sobrecarregue com os cuidados desta vida, e o dia de prova venha sobre
eles como um ladrão.
Esquecer-Se-á o Senhor de Seu povo nesta hora de
provação? Esqueceu-Se Ele de Seu fiel Noé quando caíram os juízos sobre o mundo
antediluviano? Esqueceu-Se Ele de Ló, quando desceu fogo do céu para consumir
as cidades da planície? Esqueceu-Se de José, rodeado de idólatras, no Egito?
Esqueceu-Se de Elias, quando o juramento de Jezabel o ameaçou com a sorte dos
profetas de Baal? Esqueceu-Se de Jeremias no escuro e horrendo fosso de sua
prisão? Esqueceu-Se dos três heróis na fornalha ardente? ou de Daniel na cova
dos leões?
"Mas Sião diz: Já me desamparou o Senhor, e o Senhor
Se esqueceu de mim. Pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria,
que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? mas ainda que esta se
esquecesse, Eu, todavia, Me não esquecerei de ti. Eis que nas palmas das Minhas
mãos te tenho gravado." Isa. 49:14-16. O Senhor dos exércitos disse:
"Aquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho." Zac. 2:8.
Os juízos de Deus cairão sobre os que procuram oprimir e
destruir Seu povo. Sua grande longanimidade para com os ímpios torna audazes os
homens na transgressão, mas seu castigo, embora muito retardado, não é menos
certo e terrível. "O Senhor Se levantará como no monte de Perazim, e Se
irará, como no vale de Gibeom, para fazer a Sua obra, a Sua estranha obra, e
para executar o Seu ato, o Seu estranho ato." Isa. 28:21. Para o nosso
misericordioso Deus, o infligir castigo é ato estranho. "Vivo Eu, diz o
Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio." Ezeq. 33:11. O
Senhor é "misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em
beneficência e verdade;... que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o
pecado". Todavia, "ao culpado não tem por inocente". O Senhor é
tardio em irar-Se, mas grande em força, e ao culpado não tem por
inocente." Êxo. 34:6 e 7; Naum 1:3. Reivindicará com terríveis manifestações
a dignidade de Sua lei espezinhada. A severidade da retribuição que aguarda o
transgressor pode ser julgada pela relutância do Senhor em executar justiça. A
nação que por tanto tempo Ele suporta, e que não ferirá antes de haver ela
enchido a medida de sua iniquidade, segundo os cálculos divinos, beberá, por
fim, a taça da ira sem mistura de misericórdia.
Quando Cristo cessar de interceder no santuário, será
derramada a ira que, sem mistura, se ameaçara fazer cair sobre os que adoram a
besta e sua imagem, e recebem o seu sinal (Apoc. 14:9 e 10). As pragas que
sobrevieram ao Egito quando Deus estava prestes a libertar Israel, eram de
caráter semelhante aos juízos mais terríveis e extensos que devem cair
sobre o mundo precisamente antes do libertamento final do povo de Deus. Diz o
autor do Apocalipse, descrevendo esses tremendos flagelos: "Fez-se uma
chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua
imagem." O mar "se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar
toda a alma vivente". E os rios e fontes das águas "se tornaram em
sangue". Terríveis como são estes castigos, a justiça de Deus é plenamente
reivindicada. Declara o anjo de Deus: "Justo és Tu, ó Senhor, ... porque
julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos santos e dos
profetas, também Tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são
merecedores." Apoc. 16:2-6. Condenando o povo de Deus à morte, são tão
culpados do crime do derramamento de seu sangue como se este tivesse sido
derramado por suas próprias mãos. De modo semelhante declarou Cristo serem os
judeus de Seu tempo culpados de todo o sangue dos homens santos que havia sido
derramado desde os dias de Abel; pois possuíam o mesmo espírito, e estavam
procurando fazer a mesma obra daqueles assassinos dos profetas.
Estas pragas não são universais, ao contrário os
habitantes da Terra seriam inteiramente exterminados. Contudo serão
os mais terríveis flagelos que já foram conhecidos por mortais. Todos os
juízos sobre os homens, antes do final do tempo da graça, foram misturados com
misericórdia. O sangue propiciatório de Cristo tem livrado o pecador de os
receber na medida completa de sua culpa; mas no juízo final a ira é derramada
sem mistura de misericórdia.
O povo de Deus não estará livre de sofrimento; mas
conquanto perseguidos e angustiados, conquanto suportem privações, e sofram
pela falta de alimento, não serão abandonados a perecer. O Deus que cuidou de
Elias, não desamparará nenhum de Seus abnegados filhos. Aquele que conta os
cabelos de sua cabeça, deles cuidará; e no tempo de fome serão alimentados.
Enquanto os ímpios estão a morrer de fome e pestilências, os anjos protegerão
os justos, suprindo-lhes as necessidades. Para aquele que "anda em
justiça" é esta promessa: "O seu pão lhe será dado, as suas águas
serão certas. Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua
língua se seca de sede; mas Eu, o Senhor os ouvirei, Eu o Deus de Israel, os
não desampararei." Isa. 33:16; 41:17.
"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto
na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as
ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas", os
que O temem, contudo, se alegrarão no Senhor e exultarão no Deus de sua
salvação (Hab. 3:17 e 18).
"O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra
à tua direita. O Sol não te molestará de dia, nem a Lua de noite. O Senhor te
guardará de todo o mal; Ele guardará a tua alma Ele te livrará do laço do
passarinheiro, e da peste perniciosa”. Ele te cobrirá com as Suas penas, e
debaixo de Suas asas estarás seguro; a Sua verdade é escudo e broquel. Não
temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia, nem peste que ande na
escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez
mil à tua direita, mas tu não serás atingido. Somente com os teus olhos olharás,
e verás a recompensa dos ímpios. Porque Tu, ó Senhor, és o meu refúgio! O
Altíssimo é a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à
tua tenda." Sal. 121:5-7; 91:3-10.
Aos olhos humanos parecerá, todavia, que o povo de Deus
logo deverá selar seu testemunho com seu sangue, assim como fizeram os mártires
antes deles. Eles mesmos começam a recear que o Senhor os abandonou para
sucumbirem às mãos de seus inimigos. É um tempo de terrível agonia. Dia e noite
clamam a Deus rogando livramento. Os ímpios exultam, e ouvem-se o grito de
zombaria: Onde está agora a vossa fé? Por que Deus vos não livra de nossas
mãos, se sois verdadeiramente Seu povo?" Mas os expectantes lembram-se de
Jesus morrendo sobre a cruz do Calvário, e os principais dos sacerdotes e
príncipes bradando com escárnio: "Salvou os outros, e a Si mesmo não pode
salvar-Se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nEle."
Mat. 27:42. Semelhantes a Jacó, todos estão a lutar com Deus. Seu semblante
exprime sua luta íntima. A palidez repousa em cada rosto. Não cessam, porém, de
orar fervorosamente.
As sentinelas celestiais, fiéis ao seu encargo, continuam
com sua vigilância. Posto que um decreto geral haja fixado um tempo em que os
observadores dos mandamentos poderão ser mortos, seus inimigos nalguns casos se
antecipam ao decreto e, antes do tempo especificado, se esforçam por tirar-lhes
a vida. Mas ninguém pode passar através dos poderosos guardas estacionados em
redor de toda alma fiel. Alguns são assaltados ao fugirem das cidades e vilas;
mas as espadas contra eles levantadas se quebram e caem tão impotentes como a
palha. Outros são defendidos por anjos sob a forma de guerreiros.
Em todos os tempos Deus tem usado os santos anjos para
socorrer e livrar Seu povo. Seres celestiais têm tomado parte ativa nos
negócios humanos. Têm aparecido trajando vestes que resplandeciam como o
relâmpago; têm vindo como homens, no aspecto de viajantes. Anjos têm aparecido
sob a forma de homens de Deus. Têm repousado, como se estivessem cansados, sob
os carvalhos ao meio-dia. Têm aceitado a hospitalidade dos lares humanos.
Agiram como guias aos viajantes surpreendidos pela noite. Acenderam com suas
próprias mãos os fogos do altar. Abriram as portas do cárcere, libertando os
servos do Senhor. Revestidos da armadura do Céu, vieram para remover a pedra do
túmulo do Salvador.
Sob a forma humana, muitas vezes se acham anjos nas
assembleias dos justos, e visitam as dos ímpios, assim como foram a Sodoma
a fim de fazerem um relato de suas ações, para determinar se haviam passado os
limites da longanimidade de Deus. O Senhor Se deleita na misericórdia; e, por
amor dos poucos que realmente O servem, restringe as calamidades, prolongando a
tranquilidade das multidões. Mal compreendem os que pecam contra Deus que devem
sua própria vida aos poucos fiéis a quem se deleitam em ridicularizar e
oprimir.
Ainda que os governadores deste mundo não o saibam, os
anjos têm sido, muita vez, oradores em seus concílios. Olhos humanos os têm
visto; humanos ouvidos escutaram-lhes os apelos; lábios humanos se opuseram a
suas sugestões e ridicularizaram-lhes os conselhos; humanas mãos os defrontaram
com insultos e agressão. Nos recintos dos concílios e nas cortes de justiça,
estes mensageiros celestiais têm revelado um conhecimento particularizado da
história humana; demonstraram-se ser mais capazes para defender a causa dos
opressos do que os advogados mais hábeis e eloquentes. Frustraram propósitos e
impediram males que teriam grandemente retardado a obra de Deus, ocasionando
grande sofrimento a Seu povo. Na hora de perigo e angústia, "o anjo do
Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra". Sal. 34:7.
Com ardente anseio, o povo de Deus aguarda os sinais de
seu Rei vindouro. Ao serem consultadas as sentinelas: "Guarda, que houve
de noite?" é dada sem vacilação a resposta: "Vem a manhã, e também a
noite." Isa. 21:11 e 12. Brilha a luz nas nuvens, sobre o cume das
montanhas. Revelar-se-á em breve a Sua glória. O Sol da justiça está prestes a
raiar. A manhã e a noite estão ambas às portas - o iniciar de um dia intérmino
para os justos, e o baixar de eterna noite para os ímpios.
Ao insistir o povo militante de Deus com suas súplicas
perante o Senhor, o véu que os separa do invisível parece quase a retirar-se.
Os céus ascendem com o raiar do dia eterno e, qual melodia de cânticos
angelicais, soam ao ouvido as palavras:
O precioso Salvador enviará auxílio exatamente quando
dele necessitarmos. O caminho para o Céu acha-se consagrado pelas Suas pegadas.
Cada espinho que fere nossos pés, feriu os Seus. A cruz que somos chamados a
carregar, Ele a levou antes de nós. O Senhor permite que venham os conflitos, a
fim de prepararem a alma para a paz. O tempo de angústia é uma prova terrível
para o povo de Deus; é, porém, a ocasião de todo verdadeiro crente olhar para
cima, e pela fé verá o arco da promessa circundando-o.
"Voltarão os resgatados do Senhor, e virão a Sião
com júbilo, e perpétua alegria haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria
alcançarão, a tristeza e o gemido fugirão. Eu, Eu sou Aquele que vos consola;
quem, pois és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem que
se tornará em feno? E te esqueces do Senhor, que te criou, ... e temes
continuamente todo o dia o furor do angustiador, quando se prepara para destruir?
Onde está o furor do que te atribulava? O exilado cativo depressa será solto, e
não morrerá na caverna, e o seu pão lhe não faltará. Porque Eu sou o Senhor teu
Deus, que fende o mar, e bramem as suas ondas. O Senhor dos exércitos é o Seu
nome. E ponho as Minhas palavras na tua boca, e te cubro com a sombra da Minha
mão." Isa. 51:11-16.
"Pelo que agora ouve isto, ó opressa, e embriagada,
mas não de vinho. Assim diz o teu Senhor, Jeová, e teu Deus, que pleiteará a
causa de Seu povo: Eis que Eu tomo da tua mão o cálice da vacilação, as fezes
do cálice do Meu furor; nunca mais dele beberás. Mas pô-lo-ei nas mãos dos que
te entristeceram, que dizem à tua alma: Abaixa-te, para que passemos sobre
ti; e tu puseste as tuas costas como chão e como caminho, aos viajantes."
Isa. 51:21-23.
Os olhos de Deus,
vendo através dos séculos, fixaram-se na crise que Seu povo deve enfrentar
quando os poderes terrestres contra ele se dispuserem. Como o exilado cativo,
estarão receosos da morte pela fome, ou pela violência. Mas o Santo, que diante
de Israel dividiu o Mar Vermelho, manifestará Seu grande poder, libertando-o do
cativeiro. "Eles serão Meus, diz o Senhor dos exércitos, naquele dia que
farei serão para Mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu
filho, que o serve." Mal. 3:17. Se o sangue das fiéis testemunhas de
Cristo fosse derramado nessa ocasião, não seria como o sangue dos mártires,
qual semente lançada a fim de produzir uma colheita para Deus. Sua fidelidade
não seria testemunho para convencer outros da verdade; pois que o coração
endurecido rebateu as ondas de misericórdia até não mais voltarem. Se os justos
fossem agora abandonados para caírem como presa de seus inimigos, seria um
triunfo para o príncipe das trevas. Diz o salmista: "No dia da adversidade
me esconderá no Seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá."
Sal. 27:5. Cristo falou: "Vai, pois, povo Meu, entra nos teus quartos, e
fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.
Porque eis que o Senhor sairá do Seu lugar, para castigar os moradores da
Terra, por causa da sua iniquidade." Isa. 26:20 e 21. Glorioso será o
livramento dos que pacientemente esperaram pela Sua vinda, e cujos nomes estão
escritos no livro da vida.
CRISTO VEM PREPARA-TE!
ResponderExcluirLUCAS 21:25 e 26 – E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
LUCAS 21:11 – E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
II TIMÓTEO 3:1 a 4 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
MATEUS 24:14 – E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
APOCALIPSE 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
ISAÍAS 25:8 e 9 – Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.
Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.
APOCALIPSE 6:12 a 17 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir.
JOÃO 14:23 – Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.