Formigueiro - História

Em um dia de semana fui bem cedo até Guajuvira, para vender no colégio caça-palavras educativas. Devido ao fato do ônibus voltar apenas às 12 h, resolvi caminhar a pé para um lugar denominado formigueiro e no caminho pegar o ônibus para Araucária que passaria no mesmo horário, assim eu não ficaria esperando.

Era uma estradinha bem estreita e cheia de curvas em meio a chácaras e plantações e realmente foi uma boa caminhada.

Eu colocava nas porteiras das chácaras folhetos evangélicos e sobre saúde e    ouvia apenas o gorjeio dos pássaros, caminhava absorto em meus pensamentos e colhi alguns  maracujás na beira do caminho.

Quando passava perto de uma chácara que estava com o portão aberto, vi que vinha em minha direção um enorme pit-bull, mas a senhora que estava perto me tranquilizou dizendo que ele era manso.

Após alguns quilômetros, finalmente visualizei a estradinha onde perto do meio dia passaria o ônibus. Só que eu queria conhecer o tal do formigueiro, mas quando estava a uns 300 metros, o ônibus passou e eu teria que esperar o seu retorno para que pudesse voltar até Araucária. 

Continuei andando na direção por onde o ônibus seguira, quando parei em um ponto bem em frente a uma casa cheia de fruteiras e sem cercas e ouvi a dona da mesma, pedindo para que um filho avisasse seu pai que o almoço estava pronto.

Na ocasião eu já estava com fome, pois havia andado vários quilômetros e comera apenas alguns maracujás.

Eu pensei: “Primeiro terei que ir até Araucária para depois chegar a casa e demorarei pelo menos uma hora e meia.”

Enquanto pensava, passou um senhor de automóvel e me ofereceu carona. Esse senhor tinha uma chácara na região e mora na Av. Brasília em Curitiba. No caminho ele me disse que pensou que eu era parente do senhor que mora na chácara onde eu esperava o ônibus, pois esse era seu conhecido.

Levei muita sorte, pois assim cheguei uma hora antes em minha casa.

Posteriormente conheci a localidade denominada formigueiro, quando segui de ônibus o percurso inteiro.

Seguidamente vou a vários lugares rurais de ônibus e a pé. Vou para vender caça-palavras ou simplesmente andar em meio à natureza.

Já fui a pé da colônia Faxina até a Audi, que dá uns 12 quilômetros; da mesma colônia até a colônia Marcelino que dá uns 14 quilômetros; de Capivari até Colombo que dista uns 12 quilômetros e de Campo Largo até Campo Magro que também dá uns 12 quilômetros.