sábado, 5 de julho de 2014

Fora de temporada - Roubado - História

Em um ano, resolvi vender uniformes na passagem de ano em Francisco Beltrão.  Foi uma tentativa, pois se vendesse bem em anos posteriores poderia ir mais vezes.

Cheguei antecipadamente no hotel e domingo como não tinha nada para fazer, fui pescar em um pesk-pag. Pesquei uns dois quilos de peixes e tive que pechinchar, pois já estava quase sem dinheiro.

Chegando ao hotel, tentei vender os peixes pelo preço que paguei, mas não quiseram comprar. Depois levei em um restaurante no outro lado da rodovia e lá compraram pelo mesmo preço.

Como eu tinha o número de telefone dos pais que compraram no ano anterior, no domingo à tarde liguei informando de minha presença, mas poucos estavam em casa.

Na segunda-feira fiquei o dia inteiro em frente ao colégio, mas não apareceu uma viva alma. Fiquei preocupado, pois  não tinha dinheiro para pagar o hotel nem tão pouco para colocar combustível para voltar para a capital.

Bem no final da tarde, apareceu uma família e foi graças a ela que fiz a única venda nessa viagem.

O pagamento foi efetuado em cheque e eu não quis esperar até o dia seguinte para trocá-lo, e resolvi começar a viagem naquela tarde mesmo.
Como me conheciam no hotel, concordaram em receber através de um depósito bancário, quando chegasse a Curitiba.

Graças a Deus, que o combustível que eu tinha foi suficiente para chegar até Guarapuava e levei muita sorte, pois em um posto de combustível encheram o tanque e me deram troco do cheque que era de Francisco Beltrão.


Naquela noite, dormi entre os uniformes na Kombi no posto de gasolina e no dia seguinte viajei até Curitiba.  

ROUBADO – Aconteceu em Foz do Iguaçu. Em cinco minutos em que  desci da Kombi e fui falar com a direção do colégio, foi o suficiente para ser roubado.

Naquela ocasião, os ladrões abriram a porta da Kombi e levaram a minha mala de roupas que estava no banco dianteiro ao lado do motorista com todas as minhas roupas.  Graças ao bom Deus que não viram a pasta preta que estava atrás do banco do motorista, onde estava meus  documentos e mais ou menos R$ 14.000,00 em dinheiro e cheques referentes às vendas em Cascavel. Inclusive o encosto do banco estava levantado e de onde eles apanharam a bolsa dava para enxergar a pasta.   - Solução: Comprei algumas roupas e segui viagem.



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