Meu desejo de voar foi
aguçado há uns três meses atrás quando pela quinta vez, sozinho descia a pé a
estrada da graciosa, ocasião em que essa ainda estava interditada devido a dois
deslizamentos e enquanto caminhava sozinho absorto em meus pensamentos, ouvi o
que parecia barulho de um carro e como esse nunca me alcançava, averiguei que
era um avião que bem no alto, singrava o azul do céu.
No final de semana comecei a
navegar nos sites de passagens aéreas e sem ter efetuado um planejamento
prévio, comecei a preencher uma reserva de um voo para Foz do Iguaçu que estava
em promoção, pois além do valor estar um pouco abaixo, parcelei em seis vezes pelo
cartão.
Confirmada a compra negociei
com a diretora do colégio em que trabalho, pois o voo saiu às 10h52 minutos de
uma quarta-feira e providenciei também a compra da passagem de ônibus para o
dia seguinte às 21 horas, ficando assim devendo dois dias de trabalho.
Na
segunda-feira quando comprei as passagens fiquei apreensivo quanto ao clima,
pois o dia estava lindo, mas havia previsão de chuvas para o dia seguinte, fato
que se confirmou, chovendo o dia inteiro.
Para minha alegria, o dia
aprazado para o voo, foi em uma esplendorosa manhã com um céu claro e sem
nuvens. Em minha ansiedade bem cedo comecei a olhar para o céu e divisei vários
aviões que deixavam atrás de si a trilha branca de nuvem devido a condensação e
não via a hora de deslocar-me até o aeroporto.
Minha filha levou-me até o
tubo do Teatro do Paiol, onde após alguns minutos embarquei no ligeirinho
aeroporto, chegando lá uma hora e meia
antes do embarque.
Enquanto aguardava para o
embarque notei que todos os passageiros estavam com grandes malas e eu com
apenas uma pequena bolsa tiracolo.
Depois da revista e
apresentação dos documentos de praxe, finalmente embarquei no avião da empresa
Azul Linhas Aéreas e vi que era bem diferente do que eu pensava. Imaginava uma
grande aeronave com várias fileiras de bancos como se vê em filmes, mas vi o
que parecia um comprido ônibus arredondado com apenas duas fileiras de poltronas
e com pequenas janelas arredondadas.
Minha poltrona (19-A) foi ao
lado da janela, só que foi apenas uma fileira após a asa, assim não tive muita
visibilidade, mas foi uma experiência diferente, pois quando o avião acelerou
na pista, senti um pequeno frio na espinha quando começou a decolar.
À medida que ele foi subindo,
os carros, casas, prédios foram ficando cada vez menores e após alguns minutos,
olhando para trás, vi que os prédios já haviam desaparecido, pois tanto eles as
casas e a serra do mar fundiam-se em apenas uma paisagem em um azul distante.
Logo após via-se pequenas
cidades e do alto eu procurava visualizar alguma rodovia que ligava uma à
outra. Por vezes via o reflexo do sol no telhado de silos onde são guardados os
grãos e pensei: “Como Deus é bom;
pois apesar de sermos pecadores, Ele nunca nos abandona! Ele nos criou, nos guia e nos supre! Todos os dias
Ele envia a chuva, o sol, o oxigênio e os demais nutrientes, para que o solo
produza o nosso sustento”.
E
muitas vezes ocupado em nossos afazeres nem O agradecemos. Agimos como se fosse
uma obrigação dEle e pior que muitos nem acreditam que por Seu intermédio é que
foram feito todas as coisas. Acreditam que tudo veio por acaso...
Ao
meu lado sentou-se um senhor moreno que nem me cumprimentou; ao sentar-se,
colocou o fone de ouvido e começou a ler um jornal. Por trás de seu óculos de
armação grossa, creio que notou que por vezes eu deslizava meu dedo na pequena
TV em frente do banco tentando mudar de canal, como se fosse a tela de meu
celular digital, sendo que o mecanismo para mudanças estava ao lado no encosto
do braço.
Olhando
ao redor notei que os passageiros próximos também agiam como já estivessem acostumados
a voar, pois liam, conversavam, um jovem dormia, mas ninguém estava como eu,
com os olhos grudados na pequena janela.
Após alguns minutos as aeromoças vieram servir um
pequeno lanche e quando me deram um pequeno refrigerante um copo de água com
gelo e um pequeno pacote de bolachas, foi que esse senhor deu sinal de vida.
Após pegar o seu, viu que eu apenas segurava o lanche, então ele abaixou o
suporte em frente ao meu banco ficando uma pequena mesa. Agradeci-lhe e
perguntei-lhe se sempre ele voava naquela companhia. Disse-me que às vezes, mas
este era um pequeno percurso, pois na semana anterior viera da Alemanha.
Perguntei-lhe
a que altura estávamos voando. Ele respondeu dez mil metros e logo após olhando
no pequeno informativo em frente a sua poltrona falou-me que eram quatro mil
metros.
Logo
em seguida começou a comer e colocou o fone de ouvido novamente, dando a entender
que “tinha terminado a entrevista”.
Ao
passarmos por uma grande cidade que presumi ser Toledo, o piloto nos informou
do clima em Foz e quantos minutos faltavam para chegar e também nos informou que
iria começar o procedimento de descida.
Uma coisa em que notei também é que em nosso estado
temos muitas plantações, mas restam poucas matas e só vi matas nativas quando o
avião sobrevoava o parque do Iguaçu e vi também alguns lagos rodeados pelas
árvores.
Antes
de descermos consegui ver também onde terminava o grande rio que era as
cataratas; vi também pequenos prédios e inúmeras casas de Foz do Iguaçu e
Cidade do Leste e o grande rio Paraná e também a ponte da amizade que une as
duas cidades.
Após fazer uma pequena curva, o avião suavemente
começou a se aproximar da pista e em segurança desceu no lindo aeroporto.
Após
tirar foto do avião “do meu primeiro
voo”, procurei o ponto do ônibus que me levaria para o centro, mas ao
chegar ao ponto ele estava saindo, então logo parou outro e ao perguntar para o
motorista, ele me informou que iria, mas primeiro iria até o Parque Iguaçu e se
eu fosse até lá teria que pagar outra passagem para voltar. Assim mesmo resolvi
ir,mas chegando lá não resisti; paguei mais R$ 29,00 e fui até as cataratas,
onde fui recepcionado por um bando de quatis.
Fiz uma visita rápida, pois pretendia ainda vender
alguns Dvds de Desenhos Bíblicos, para não ficar com o bolso tão desfalcado.
Ao
voltar para o centro embarquei em um bi-articulado e sentei no último banco em
que estava vazio.
Ao
ônibus seguir o seu caminho, foram embarcando mais pessoas e ao meu lado
sentaram um jovem casal que falavam incessantemente em inglês. Entendi apenas
algumas palavras até que o ônibus passou em um lugar onde houvera um acidente
naquele momento. Havia um carro com o alerta ligado na pista em cima de uma
moto. Ao lado estava o motoqueiro estendido, ao mesmo tempo em que algumas
pessoas o rodeavam e um homem corria com alguns galhos para sinalizar o
acidente.
A
moça ao olhar exclamou: “Oh My Good !” e a conversa deles que estava animada cessou
por alguns instantes.
Chegando
ao terminal eu ainda não tinha almoçado, mas pensei; vou ter que trabalhar,
porque inverti os valores; primeiro me diverti para depois pensar em trabalhar.
Agora vou trabalhar para depois comer, afinal tem um ditado popular que reza: “Quem não trabalha não come.”
Na
primeira oferta vendi um Dvd, mas em seguida
ofereci em umas vinte portas, sem sucesso, informaram-me que o comércio
em Foz estava meio parado.
Resolvi
inverter os valores novamente e aí ao fazer um lanche, perguntei de algum hotel
mais em conta e a moça me deu um cartão de um no centro que não era tão caro,
mas disse que eu poderia achar algum mais barato, mas era mais retirado do
centro.
Falou-me de outro que era ao lado “Hotel Souzamar”
que era bom e também tinha convênio com Vans para compras no Paraguai. Fui até
lá e fechei negócio por R$ 50,00 com o café da manhã. Ao subir para o
apartamento me surpreendi, pois esperava apenas um quarto simples com uma cama
de solteiro e o que vi foi um apartamento bem arrumado, com TV a cabo,
frigobar, uma cama de casal e uma de solteiro, ambas bem arrumadas, com toalhas
artesanalmente dobradas, sabonetes, etc. Tudo me
convidava para uma soneca, mas deixei minha japona e a bolsa tiracolo com os
DVDs e fui até o terminal rodoviário e embarquei no ônibus para Puerto Iguaçu
na Argentina. Meu objetivo era só passear e ver preços, pois estava com pouco
dinheiro.Naquela
cidade fiquei por pouco tempo, pois quando o sol declinava voltei para Foz do
Iguaçu e desci mais ou menos perto do terminal onde eu embarcara.
Chegando na Av. Brasil não localizei o hotel onde deixara minha bolsa, pois não tomara nome do mesmo e na hora nem me lembrei de olhar o recibo, mas esse também tinha deixado na bolsa.
No
ônibus que faz a Linha Puerto Iguaçu até a Ponte da Amizade a passagem é
cobrada pelo próprio motorista que faz assim uma dupla função. Paguei em real e
imaginei no momento como ele não se perdia, pois em sua pequena gaveta tinha
outros tipos de papel moedas; pois alguns pagavam com o peso argentino, outros com
o guarani paraguaio e alguns até com o dólar.
Chegando na Av. Brasil não localizei o hotel onde deixara minha bolsa, pois não tomara nome do mesmo e na hora nem me lembrei de olhar o recibo, mas esse também tinha deixado na bolsa.
Comecei
a caminhar pela avenida procurando-o e lembrei do cartão e fui procura-lo a
umas oito quadras distantes, mas nem lembrei que o cartão era apenas a primeira
referencia que a moça da lanchonete me dera, pois eu fechara com o hotel do
lado.
Chegando
ao numero que constava no cartão estranhei que o hall de entrada era meio
diferente, mas assim mesmo falei com os dois recepcionistas; um homem e uma
mulher, que me disseram que eu não fizera reserva ali, pois meu nome não estava
na lista.
Fiquei
meio confuso e falei que o hotel que eu estivera ficava naquela avenida e
também ficava ao lado de uma lanchonete e sorveteria.
Aí me disseram que era o hotel Souzamar e que eu
deveria retornar novamente as oito quadras. A mulher perguntou se eu estava de
carro, pelo que respondi que não e preguiçosamente comecei a caminhar as oito
quadras.
Como
estava cansado e com fome, quando estava chegando ao hotel, parei em uma
lanchonete e perguntei se serviam sanduíches e me disseram que não e sim apenas
os salgados que estavam expostos.
Disse-lhe
que estava querendo jantar, pois não havia almoçado e o rapaz apontou uma
lanchonete na outra esquina.
Chegando
lá e olhando o cardápio, pedi um prato que além de outras coisas, continha
fritas e ovo frito e logo após pedi mais outra porção de fritas e outro sóiudo.
Como estava com fome e sede, olhando o cardápio escolhi uma jarra de suco de
laranja, pois ali estava inserido:
·
Sucos: Laranja,
abacaxi e morango. - R$ 10,00 a jarra.
Pensei: Vou pedir uma jarra, mas com certeza não
vou conseguir beber tudo.
Quando
me trouxeram, fiquei surpreso com o tamanho da jarra; era tão minúscula que
parecia brinquedo de criança. O copo também era tão pequeno que após dois goles
ficou seco.
Com
o estômago cheio finalmente cheguei ao hotel e liguei a televisão, pois era
quarta feira e pensava em assistir algum jogo de futebol, mas no que deitei na
cama o cansaço me venceu e desliguei a TV e minutos depois já estava dormindo.
Como
serviriam o desjejum a partir das 7 horas e o rapaz da van passaria as 7h40m
para ver que iria com eles para o Paraguai, às 6h30m eu já estava rodeando a
mesa e assim antes do horário fiz o meu desjejum naquela mesa farta, onde
serviam café, leite, sucos, vários tipos de pães, tortas, queijo, manteiga,
doces e também algumas frutas.
Como
havia esquecido em casa o cabo para recarregar a bateria do celular, perguntei
na portaria se por acaso eles possuíam algum e por muita sorte havia apenas um
e era exatamente o que deu certo para o meu celular.
Às
7h45m a van passou para nos levar para as compras no Paraguai, pois tinha que
buscar duas senhoras cariocas que estavam em outro hotel. O motorista nos disse
que naquele dia estava meio fraco, pois estávamos em apenas três e somando as
duas senhoras ficaríamos em apenas cinco passageiros, sendo que na van cabiam
15 e em alguns dias tinham que requisitar outro veículo.
Antes
das senhoras embarcarem a conversa girou em cima de golpistas que oferecem
transportes bem em conta para turistas e acabam assaltando-os antes de chegarem
à ponte da amizade, ou levam para o país vizinho e lá roubam os incautos que
pensam em levar vantagem pagando um valor tão irrisório pelo transporte e
pensam em ganhar tempo e dinheiro e acabam perdendo o que tem em mãos.
Tem
um ditado popular que quase todo mundo conhece: “O barato sai caro”.
A empresa que nos levou para o Paraguai e indicada
pelo hotel é a “Alex Travel Turismo”, sendo que pagamos R$ 25,00 que
era para o transporte de ida às 8 horas para o Paraguai e volta às 15 horas,
com um guia turístico que nos daria instruções e nos acompanharia nas compras.
Em
certo ponto de Foz a van parou e embarcou o guia turístico que nos
cumprimentou e nos deu as instruções de segurança e para as compras.
Falou
que nos levaria em alguns shoppings onde o preço não era elevado e eram
materiais originais.
Falou
também que para nossa segurança não devíamos nos separar; não usarmos correntes
de prata ou ouro no pescoço; carregarmos o dinheiro em bolsos separados; na
hora que fôssemos comprar alguma coisa na rua em barracas ou camelôs, tirar do
bolso só o necessário e não deixar à mostra “aquele
bolo de notas”.
Quando
ouvi a última instrução, ri para mim mesmo, pois com meu dinheiro daria para
comprar apenas um relógio barato, um perfuminho, um tênis chinês e umas “pringles”, batatas fritas vendidas no
Paraguai.
Falou-nos
também de shopping onde os lojistas garantem e trocam produtos danificados,
inclusive de lugares que o comprador pode deixar uma parte do valor como
entrada da compra e o produto é entregue com segurança no hotel.
Ao
aproximarmos da Ponte da Amizade, o trânsito começou a ir mais devagar e dali
já ouvimos sons de buzinas, foguetes, gritos e o guia disse que alguma coisa de
anormal deveria estar acontecendo.
Disse-nos
que há 15 anos é guia turístico e toda semana vai de segunda a sábado para o
país vizinho e quando passamos a ponte da amizade e vimos muitos policiais e
também soldados do exército paraguaio na fronteira, ele ficou apreensivo e
disse que provavelmente haveria quebra quebra e seria perigoso principalmente
para os turistas.
As
portas das lojas estavam todas fechadas e a van nos deixou perto de um shopping
onde apesar de estar fechada, nos abriu uma porta lateral para nos servir.
O
guia nos deixou ali e disse que iria ver como estava a situação lá fora e
voltou logo após e disse que falou com o responsável de outro shopping onde nos
levaria após e esse aconselhou-o a não sair nas ruas, pois a coisa estava
ficando preta e ele também não abriria o shopping naquele dia.
Diante do exposto, falou-nos para voltarmos
imediatamente para o nosso país e assim andamos rapidamente em direção à ponte
da amizade, pois com táxis e outros veículos os que estavam organizando o
protesto estavam fechando todas as ruas próximas à fronteira e a van em que
estávamos ficou no Paraguai para ser resgatada mais tarde.
Após
passarmos a ponte da amizade verificamos que na aduana brasileira ninguém
estava fiscalizando e assim o guia colocou-nos em dois táxis e embarcando no
primeiro, pediu que o segundo o seguisse, pois nos levaria para os hotéis, mas
ao chegar ao hotel onde estavam hospedadas as duas senhoras, viu que uma van de
um conhecido estava parada ali e assim acertou com os taxistas e nos levou até
o hotel.
O
dono do hotel disse que aquela van já estava de saída, pois levaria turistas
para as cataratas e sua outra van também estava no Paraguai.
Neste
intervalo perguntei se o hotel em que eu dormi estava longe. Ele respondeu que
distava uns dois quilômetros e meio.
Falei
que não se preocupasse que eu iria de ônibus mesmo, pois estava com apenas uma
pequena sacola, mas ele respondeu: - “De
maneira alguma, eu apanhei vocês na porta do hotel e lá é que vou entregar.”
Assim
ele parou um táxis e pagou a corrida até o hotel.
No
caminho disse para o motorista para que me aguardasse um minuto, que eu precisava
que me levasse até a rodoviária e pagaria a corrida do hotel até lá.
Nisso
um dos cariocas riu e disse que em um minuto eu não estaria nem subindo a
escada, aí lhe respondi que seria menos de um minuto, pois deixara a bolsa e o
casaco na recepção.
Em
menos de um minuto voltei e o taxista já tinha aberto o porta malas, mas falei
que nem precisava, pois estava apenas com uma pequena sacola e a bolsa a
tiracolo.
Chegando
à rodoviária fui à empresa Catarinense e troquei minha passagem que era para as
21 horas por uma em que o ônibus sairia ao meio dia.
Como
eram 11h10m deu tempo de almoçar em um restaurante perto; pensei em comer bem
pouco só que enquanto me servia, acabei derrubando no chão o pegador de saladas
e quando fui ajuntar para que fosse lavado, acabou escorregando um pouco de
feijão e macarrão do prato raso para o chão, dando um trabalhinho a mais para a
atendente que estava bem ocupada naquele momento.
Quando
embarquei no ônibus notei que estava meio vazio e tinha comprado passagem bem
no fundo, mas como era um ônibus Scania com carroceria Marcopolo; ônibus bem
alto que tem quatro poltronas bem na frente acima do motorista, vi que um dos
lugares não tinha ninguém, pedi licença para o rapaz que estava sentado e vim
ali conversando com ele e tirando fotos pelos caminhos.
Em Cascavel esse rapaz que
era analista de sistemas e iria para um congresso, desceu e também as duas
pessoas do banco ao lado.
Pensei que a numeração das
poltronas eram atribuídas somente na primeira cidade e após os passageiros sentavam onde queriam
ou onde havia lugar, mas logo embarcou um senhor e sentou-se ao meu lado,
Passei para o banco ao lado e perguntei-lhe se as passagens vendidas à partir
daquela cidade eram numeradas. Respondeu que sim e logo após sentou-se outro
rapaz ao meu lado.
Pensei que poderia embarcar
mais alguém e ficaria chato eu estar ocupando a poltrona atribuída a outra pessoa, então voltei ao meu lugar no final do ônibus.
Só que após Cascavel não
embarcou mais ninguém no ônibus e sobraram dois lugares naquela primeira
fileira.
Eu poderia ter ido sentar lá
na frente novamente e assim apreciaria mais as lindas paisagens, mas achei por
bem não incomodar mais ninguém e ficar quieto em meu canto.
Como os dois últimos bancos
estavam vazios eu me revezava; na hora em que o sol batia em um lado do ônibus
eu me transferia para o outro banco e assim cheguei às 22 horas em Curitiba e
minha filha foi me buscar na rodoviária, porque seria difícil carregar no
ônibus de linha uma sacola com dois quilos de compras efetuadas no Paraguai.
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