O Poder da Voz - História

Nosso Pai Celestial tem milhares de almas sinceras em todas denominações, que no momento certo ouvirão a voz do Pastor e como ovelhas extraviadas virão para o aprisco, pois Ele mesmo afirmou em S.João 10:14 à 16;  “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.”

Uma das últimas profecias a se cumprir é o que Jesus falou para seus discípulos no monte das oliveiras, quando lhe perguntaram o que aconteceria no tempo do fim, relatado em S. Mateus 24 verso 14. “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”

Em Daniel 12 verso 4 foi profetizado, que nos últimos dias o conhecimento se multiplicaria e é o que está ocorrendo perante nossos olhos. Nos últimos 100 anos nosso planeta passou por mudanças radicais que nossos antepassados nem imaginavam. Só neste século ocorreram mudanças que não ocorreram em todos os séculos que o antecederam.

Com o avanço da tecnologia e as mudanças que surgem no dia-a-dia servem para alertar-nos que estamos vivendo em tempo emprestado; servem também para a propagação do evangelho. Hoje em dia podemos nos comunicar com milhares de pessoas sem sair de casa.

Lembro-me do Sr. Ademar, que me contou a bonita história de sua conversão, o qual relato agora:

Ele morava em uma pequena cidade de Santa Catarina e era um católico fervoroso que não perdia uma missa. Quando havia procissão ele até brigava para carregar os santos.  

 
Como ele trabalhava com locomotivas na linha férrea e sua casa era meio retirada da cidade, para ir para o serviço e voltar para casa ele sempre caminhava pelos trilhos. À noite ele carregava uma pequena lanterna, mas como conhecia bem o caminho só acendia quando passava por pontes sobre alguns córregos.

Certo dia enquanto andava pelos trilhos, achou jogado um pequeno folheto. Ajuntou-o e começou a ler.

Nesse folheto tinha a mensagem da mudança do sábado para o domingo, onde informava que não tinha nem um embasamento bíblico, fato que o deixou meio confuso.

Em casa, ligou o rádio e sintonizou um programa que lhe chamou a atenção. O programa estava começando e após ele ouvir um quarteto afinado cantando, “Breve virá, breve virá” ele ouviu aquele refrão falado pelo pastor Roberto Rabello; “Esta é a voz da profecia uma palavra de fé e esperança que anuncia a Volta de Jesus”, logo após o quarteto continuou “Breve virá, breve virá, breve Jesus voltará.”  Sentou-se e ouviu o programa inteiro e marcou a estação e começou a ouvi-lo todos dias.

Outro dia, andando pelos trilhos achou uma velha bíblia e levou-a para casa e começou a ler todos os dias. Nessa bíblia ele teve maior conhecimento sobre muitas coisas e também sobre o sábado e foi tirar as dúvidas com o padre, mas esse não lhe deu respostas satisfatórias.

Continuou indo na igreja católica, mas sempre sintonizava o programa “A Voz da Profecia” e sempre falava com a esposa: “Se algum dia eu sair da igreja católica, irei para a igreja da voz da profecia”. Até então, não sabia que a voz da profecia é um programa idealizado pela igreja adventista.

O tempo foi passando e ele mudou-se para Curitiba e perdeu contato com o programa; até que em uma manhã ele foi com um cunhado até Paranaguá de caminhão e como era inverno, o cunhado deixou o caminhão ligado para aquecer o motor e voltou para dentro de casa buscar alguma coisa.

Enquanto esperava, ele ligou o rádio e começou a mudar de emissoras até que ouviu novamente a voz do pastor Roberto Rabello, marcou novamente a rádio em que era transmitido o programa e continuava a falar para a esposa, que queria conhecer a igreja da “voz da profecia”.

Naquele tempo ele morava na vila São Pedro e soube que a voz da profecia era de responsabilidade da Igreja adventista do sétimo dia; assim foi até a igreja no bairro do Portão e lá soube que na vila em que morava também havia uma igreja adventista e no sábado seguinte, bem cedo se dispôs a procurar a referida igreja. 

Enquanto procurava, encontrou um senhor de cabelos brancos e terno claro, caminhado com uma pasta na mão. Depois dele perguntar onde ficava a igreja, esse senhor levou-o até a mesma e após deu-lhes os estudos bíblicos e o Sr. Ademar, sua esposa e filha tornaram novos membros da igreja adventista do sétimo dia da vila São Pedro.

Quando o Sr. Ademar contou-me essa história, pensei que o senhor de cabelos brancos e terno claro era o meu pai, pois ele foi um dos fundadores da igreja adventista da Vila São Pedro e anos a fio, todos os sábados ia a pé até a igreja, que dista mais de um quilômetro de sua casa.

Mas o Sr. Ademar informou que foi o Sr. Daniel Gomes, que também é meu conhecido e esse senhor já está com quase 90 anos e está firme na fé.

Esta experiência nos motiva a distribuir folhetos, pois em Eclesiastes 11:1 está escrito; “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.”

Ao pastor Roberto Rabello dirá o Senhor Jesus: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.”  Mateus 25:21