Guaraqueçaba é um vocábulo indígena que, segundo
pesquisadores, significa pouso de pássaros. Do tupi guará: POUSO; e qüessaba
ou queçaba: PASSAROS.
Em minhas férias em setembro de 2011, fui vender caça-palavras na bela cidade de Guaraqueçaba PR.
Em 2010 eu tinha ido até lá, mas como era tempo de férias escolares, não consegui falar com o diretor do colégio e naquele dia a chuva não deu trégua nem por um segundo, então tive que comprar um guarda-chuva para andar de um lugar para outro.
Coincidentemente nessa viagem choveu muito novamente e outra vez comprei outro guarda-chuva, para que não me molhasse.
Chegando ao colégio, me informaram que o diretor estava em um curso fora da cidade, mas me encaminhou para a responsável pela educação do município, sendo que ela gostou muito do material e comprou para ser utilizado pelos colégios e escolas do município.
A viagem normal de ônibus saindo de Curitiba dura 5h30m, mas no dia em que eu fui durou 7 horas, visto que antes de chegar a Antonina estragou a embreagem do ônibus e assim tivermos que aguardar 1h30m naquela cidade para a troca de ônibus.
Vale ressaltar sobre a simpatia do motorista, pois para uma viagem dessa não adianta ter pressa. Devido ao atraso, algumas pessoas ao embarcar perguntavam se daria tempo de chegar ao povoado antes de fechar o banco. Ele respondia: - “Provavelmente sim, mas se não der volte amanhã” e caía na gargalhada.
Para quem não conhece a PR-405 é de 77 quilômetros em estrada de saibro onde a velocidade constante do ônibus é de 30 k/h, mas é cercado de maravilhas do que ainda resta da mata atlântica. Se olhar no Wikimapia a estrada é como se traçasse uma linha tortuosa em um imenso tapete verde.
Conversando com pessoas da região, me informaram que se prestar atenção é possível ver macacos, lagartos, papagaios e até cobras pela estrada, mas eu só vi cachorros.
No ônibus falei com a moça que se sentou na poltrona ao meu lado, sobre minha vontade de qualquer dia pousar em Guaraqueçaba e bem cedo começar a vir a pé pela estrada e à tarde pegar o ônibus, quando esse me alcançar.
Ela me disse que era muito perigoso e o recomendável seria nunca estar desacompanhado e além de usar botas, ter um facão e uma vara, pois mesmo na estrada ou em lugares onde a mata não é fechada existem cobras que detectam a vibração e o calor e seguem quem quer que seja para abocanhar, sejam animais ou pessoas. Também existem lagartos e cobras que são difíceis de enxergar, pois sua cor é idêntica ao meio em que vivem.
Naquele
dia cheguei à cidade já quase na hora do retorno, visto que o ônibus voltaria
às 17 h. rumo à Curitiba.
Ao entardecer quando na estrada encharcada o ônibus começou a viagem de retorno, fui presenteado com um lindo por do sol, pois a chuva havia parado.
Era lindo olhar pela janela aberta e ver a cena deslumbrante da claridade ofuscante do sol, bem como seu brilho reluzente, refletido nas folhas molhadas das árvores.
Ainda antes do anoitecer, vi um motoqueiro solitário que apreciava a paisagem da baía e o lindo por do sol no mirante de serra negra.
Mas logo o tempo fechou novamente; nuvens negras cobriram o céu e tudo ficou escuro como o breu.
Relâmpagos cortavam o céu e clareavam a serra adormecida esperando o raiar de um novo dia.
GUARAQUEÇABA II – Duas semanas após, eu pretendia ir de trem até Morretes, par vender caça-palavras e voltar de ônibus.
De madrugada olhei pela janela e vi o céu todo estrelado e não resisti. Fui mais cedo para a rodoferroviária e comprei passagem e embarquei para Guaraqueçaba novamente.
Dessa vez não houve problemas com o ônibus e tudo correu normalmente. O dia estava lindo e a viagem foi com sol o dia inteiro.
Chegando à cidade, vendi um caça-palavras para um cobrador que gostou muito e disse que iria usá-lo em reuniões de jovens da igreja católica e vendi também agora na Escola Adventista.
Na Escola Adventista, reencontrei a professora Marli, professora que com seu esposo Antonio e dois filhos, em anos anteriores me hospedaram e também o meu pai e minha mãe.
Na ocasião, eu ainda vendia uniformes. Assim deixei a Kombi em Paranaguá e levei um pouco de uniformes no barco que fez a travessia e deixei que a escola vendesse e o lucro fosse tudo revertido para essa. Assim eu tive o dia livre para passear e pescar.
Durante
o dia enquanto pescava no ancoradouro, vi uns homens que estavam passando de
canoa. Dei R$ 10,00 para um deles para que deixasse pescar um pouco de dentro de
sua canoa, visto que onde eu estava nem beliscava. A canoa era muito estreita e
eu não conseguia me equilibrar e quase caí no mar. Com a linha de mão, eu só
dava comida para os peixes, pois não fisguei nada, até que vi um bem grande,
saltar bem perto de onde eu estava; pena que não saltou para dentro da canoa.
À noite fomos pescar novamente e consegui fisgar muitos peixes, pena que a maioria eram bagres. E com medo de levar uma ferroada deles, eu pedia para um rapaz pescador que estava perto tirá-los do anzol e dei-lhes para que fizesse uma cozinhada.
Na travessia o cenário é deslumbrante, pois no trajeto a embarcação passa perto do porto de Paranaguá e passa também por diversas ilhas do litoral paranaense, tais como; Ilha Rasa, Ilha das Peças, Ilha das Cobras, Ilha do Mel, etc. Quase que sempre alguns botos acompanham a embarcação.
Voltando
ao relato dessa viagem, enquanto eu andava pelo povoado, ofereci meu produto em uma casa de madeira e
notei que um senhor datilografava em uma velha máquina de escrever manual e
tinha também outra funcionária. Perguntei, e ela me informou que ali funcionava
um cartório.
Caminhando para a rodoviária, ouvi som estridente de guitarra, bateria e de um vocalista, e pensei: “Como é que pode em plena terça-feira, bailão fora de temporada”, mas aproximando-me do local de onde vinha o som surpreendi-me, pois era ensaio em uma igreja evangélica tradicional.
Antes de embarcar no ônibus, conversei com um senhor que mora bem perto do povoado e esse me convidou para pescar. Disse que na chácara onde mora com a família, tem época que nos riachos que a cortam de lado a lado, “fervem” de lambaris.
Essa foi localizada e morta pelo vizinho, só que ele informou que geralmente elas vivem em casais. A outra bem maior foi localizada e morta apenas duas semanas após.
Na volta para casa, enquanto estava claro, eu olhando pela janela aberta do ônibus, vi que até em locais de preservação ambiental já se manifesta a falta de conscientização do bicho homem.
Eu vi jogado na estrada, garrafas de refrigerantes, plásticos, panos e vi também quatro latas de alumínio.
Finalmente o sol se pôs, mas não ficou tanto tempo escuro, pois logo surgiu resplandecendo no céu, uma enorme lua que clareava todo o sertão.
Devido
às curvas da estrada, por vezes via-se a lua no lado direito, e às vezes
passava para o lado esquerdo e muitas vezes ela estava atrás. Só foi possível vê-la
de frente quando o ônibus chegou ao asfalto e seguiu em direção a Antonina.
Já fui cinco vezes até Guaraqueçaba, mas ainda pretendo ir outras vezes naquele paraíso tropical.
Também na primeira semana dessas férias, fui até Paranaguá e vendi quatro
caça-palavras.
Naquele dia só deu tempo de ir em dois colégios do centro e dois na Ilha dos Valadares.
CRISTO VEM PREPARA-TE!
ResponderExcluirLUCAS 21:25 e 26 – E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
LUCAS 21:11 – E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
II TIMÓTEO 3:1 a 4 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
MATEUS 24:14 – E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
APOCALIPSE 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
ISAÍAS 25:8 e 9 – Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.
Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.
APOCALIPSE 6:12 a 17 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir.
JOÃO 14:23 – Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.