Naquele dia juntei 51 latas, mas algumas guardei para conscientizar os alunos pela importância da preservação do meio ambiente. Achei duas que nem dava para identificar de que refrigerante ou cerveja que era, inclusive cri que há anos estavam expostas no tempo, pois nem tinta tinha mais. Achei outra queimada, e outra que já estava esfarelando, devido às intempéries climáticas. Assim eu montei um caça-palavras educativo com 134 palavras. Duas semanas após, voltei novamente até o local, pensando que não acharia quase nada.
Na segunda vez, no que cheguei em Araucária às 07h30min, o ônibus de Contenda que passaria pela entrada de Guajuvira havia saído 10 minutos antes e o próximo sairia apenas 50 minutos depois. Resolvi ir a pé dali mesmo e ao passar pela ponte do Rio Iguaçu, vi uma placa onde indicava que a entrada para Guajuvira seria dali a oito quilômetros.
Até chegar ao local, recolhi 18 latas e da BR 476 até a Guajuvira localizei mais 45 latas, perfazendo um total de 63 latas.
Interessante que em frente ao portão de algumas chácaras, vi alguns sacos com lixo e pensei; “até aqui a coleta de lixo é concretizada,” fato que se confirmou, quando logo após passou por mim no mesmo sentido, um caminhão recolhendo os sacos de lixo, sendo que na parte traseira do caminhão tinha um saco de estopa cheio de latinhas.
Infelizmente falta conscientização na maioria dos habitantes de nosso país. Em nosso bairro, a coleta de lixo orgânico é efetuada três vezes por semana. O lixo reciclável duas vezes e ainda tem pessoas que jogam tudo que é tipo de lixo, nas ruas e terrenos baldios.
Outro
fato interessante foi que no vilarejo, vi um senhor de Kombi vendendo galinhas
vivas, sendo quatro por R$ 10,00 e também esse mercador usava como moeda de
troca as latinhas.
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