sábado, 5 de julho de 2014

Aventuras e desventuras - Para rir ou chorar

O ENGANO – Um  fato interessante aconteceu com um colega que será conhecido como Chico.

No começo do 2º Grau tinha em sua classe um colega que se chamassem de grande seria minimizar o porte físico do cara..., pois ele era enorme e muito  forte.

O Carlão era o pesadelo dos colegas e principalmente do Chico; pois ele era o seu preferido nas brincadeiras, que era dar um grande tapa nas costas  ao mesmo tempo em que gritava: - Aí Chiiiiiicccccoooooo!

Como o Chico era um rapaz muito magro,  aquelas pancadas lhe doíam muito.  Ele mesmo dizia que quando as pessoas o viam de frente pensavam que estava de lado. e quando ele estava de lado nem o viam.  Dizia também que um professor de ciências poderia usá-lo para ensinar a anatomia do corpo humano,  que poderia mostrar aos alunos osso por osso. Se ele fosse lutador de boxe, não se enquadraria em peso pena ou peso mosca e sim peso filhote de mosquito.

Esperava um dia vingar-se do Carlão, mas isto lhe parecia impossível. Até que um dia viu o Carlão sentado em um banquinho e distraído assistia um jogo de futebol.  Foi bem devagarzinho, concentrou todas as forças de seu 1,75 metros de altura e a envergadura de 48 quilos e 350 gramas de pura massa óssea e desferiu-lhe  um tremendo tapa nas costas,  ao mesmo tempo  em que gritou:  - Aí  Caaarrrllllããããoooo! 

O impacto foi tão forte que quase desmontou;  não as costas do Carlão, mas sim a sua mão esquelética.

Mas péra aí! ... O Carlão não usava barba,  ... O Carlão era cabeludo e tinha pelos até nas orelhas.


Na hora em que o cara levantou e se virou,   ele viu o engano:  Esse era barbudo e  digamos, tinha uma testa um pouco alongada.  O Carlão era grande, mas este cara era   muito eennnnoooooorrrrrmmmmmmeeeee.!


Pediu desculpas enquanto saiu em disparada! Creio que está correndo até hoje!

O VENDEDOR – Apesar de eu ter emprego fixo, nunca me esqueci da arte de vender.

Desde os dez anos trabalho com vendas; primeiro já vendi verduras com meu pai de charrete, verduras de carrinho de mão com meu irmão. Vendi também picolés, tapetes, quadros, chinelos, toalhas, remédios naturais e também tábuas de carne feitas pelos meus cunhados de sobra de granito.

Só não vendi  a sogra porque ninguém quis comprá-la. (Brincadeirinha)...  A sogra (in memoriam) era gente boa!

Certo dia, no centro de Curitiba com minha irmã Noemi vendia bandejas e “tábuas”  de carnes feitas  de pedra de granito.

A Noemi era a motorista e eu era quem “carregava pedra”  e oferecia de porta em porta.


Não sou careca..., digamos tenho falta de filamentos capilares!  Quando saía para as vendas normalmente usava boné para não queimar “o telhado”.

Em um dia já perto da metade do mesmo, ocasião  em que os raios solares queimavam até pensamentos, eu havia esquecido o boné no carro e oferecia meu produto próximo a rodoviária velha desta capital. Quando cheguei a um salão de cabeleireiras que estava com as portas fechadas, devido ao ar condicionado, deparei-me com uma pequena placa na entrada escrita:  “Compra-se cabelos”.  e como as portas eram de vidros fumês, não se enxergava o que se passava lá dentro. 

Ao abrir a porta fiquei surpreso com vários pares de olhos que se fixaram em mim... algumas inclusive com aquele panelão na cabeça.  Fiquei estático, sem reação até que uma cabeleireira que deveria ser a chefe perguntou-me: - O que você deseja?  Eu respondi: - Vim vender os cabelos.   Gargalhadas em atacado que quebrou o gelo inicial.

Após os momentos de descontração eu vendi quatro peças naquele local.

O BOM  SAMARITANO - Outro cunhado chamado Pedro foi colocar uns azulejos  na casa do Miro com sua bicicleta novinha, que ainda pagava as primeiras prestações.  De repente  apareceu um rapaz de chinelos de dedo, com um líquido vermelho nas pernas e pés, e solicitou o empréstimo de sua bicicleta, dizendo que o Miro o havia autorizado e ele iria até o Posto de Saúde e depois lhe devolveria a bicicleta.

O Pedro ficou pensando:  Por que o Miro não emprestou a dele que era mais velha, mas de boa vontade lhe emprestou a bicicleta.
Está esperando a devolução até hoje e o líquido vermelho no pé deveria ser mercúrio cromo.

NUNCA  MEXA  COM QUEM ESTÁ QUIETOCerta manhã eu  teria que ir até o bairro da Vista Alegre.

Chegando ao terminal do Capão Raso eu vi que o ônibus que faz a linha interbairros II estava saindo do ponto.  No mesmo instante chegou o ligeirinho Inter II e eu pensei: “Vou pegar este e talvez ele chegue antes no terminal Campina de Siqueira e aí embarco neste ônibus que saiu para continuar o caminho.”  

Chegando ao terminal da Campina de Siqueira, o interbairros II estava saindo do ponto novamente; aí eu sentei-me em um banco já perto da saída para esperar o próximo.

Nisso passou por mim, uma senhora apressada que praticamente arrastava seu filho de mais ou menos quatro anos de idade.

O menino apontava para os lados e fingia que estava atirando com uma arma; e no que passou e apontou para mim, entrei no clima e de brincadeira mostrei-lhe a língua.

No que a mulher passou a roleta para sair do terminal, notei que o menino falou para a mãe e essa se virou e gritou: - “Vá mostrar a língua para a sua mãe seu filho da p...”

No corre-corre do dia a dia existem muitas pessoas absortas em seus problemas e estressadas, então lhe dê um bom dia e ofereça um sorriso, que não custa nada... “Mas nunca mostre a língua, nem de brincadeira.”

Em 1965 minha família mudou-se para a vila Jardim Urano no Xaxim. Tinha dois meninos que moravam perto; o Amauri e Lucio, que estavam dando voltas de bicicleta.

Um vinha até perto de casa e voltava, depois vinha o outro e assim sucessivamente.

Até que o Samuel, meu irmão mais velho, mexeu com um deles, sendo que após, ele foi até sua casa e voltou trazendo o irmão na garupa da bicicleta. 

Desceram da mesma e deram uns tapas no Samuel e eu só fiquei olhando.

Em outra ocasião, várias décadas atrás, no tempo em que eu ainda era criança, fui com meu irmão mais velho e mais uns quatro colegas até a Rua Francisco Derosso para buscar peras, sendo que naquele tempo essa rua era de saibro e sem movimento; quando passou por nós um moço alemão de bicicleta.

O mais velho da turma confiando no grupo, chamou-o de bunda-mole.

O rapaz voltou, desceu da bicicleta e esquentou a orelha do caro colega.

Todos os “seus amigos” ficaram apenas olhando e só quando o rapaz subiu na bicicleta e foi embora é que eles viraram machos, dizendo: - “Se ele voltar aqui vamos dar um pau nele.”


Mas tenho certeza que o colega que ficou com as orelhas ardendo, aprendeu a lição: “Nunca mexa com quem está quieto.”

HISTÓRIA VERÍDICA DE PESCADOR – Certa vez eu e meu colega Zeca estávamos em Guaratuba, onde o pai dele alugou uma banca para vender milho cozido, junto ao mercado.

Como eu estava de férias, ajudei meu colega a vender naquele dia.

Pelas 15 horas,  após termos vendido todas as espigas de milho, resolvemos pescar um pouco ali mesmo perto do mercado.

Pescamos apenas alguns baiacus que é um peixe inapropriado para o consumo.


Para não voltarmos para casa de “mãos abanando”, compramos uns três quilos de peixes mais graúdos e fizemos uma fieira de uns dez peixes cada um e voltamos  para casa que ficava um pouco distante de onde estávamos. A casa desse colega ficava a uma  quadra da praia central e com a vara de pescar no ombro esquerdo, orgulhosamente desfilávamos cada qual com sua fieira, em pleno centro de Guaratuba.

Muitos paravam e admiravam os peixes e até  alguns perguntaram:  - Onde vocês pescaram esses peixes bonitos?

Nós respondemos: - “Perto do mercado”... e acrescentamos:  “Hoje a pescaria até que foi fraca, pois a maré não estava propícia para a pesca.

PONTE MÓVEL PARA O PEIXE – O Miro gosta muito de pescar. Só que não tem muita paciência para ficar na beira do rio, ou em algum barranco de Pesk-Pag.   O que ele gosta mesmo é de reunir alguns colegas e alugar um barco para pescar no mar.

Dificilmente ele sofre de enjoo, tanto é que quando vai pescar no mar nem toma comprimido, pois já se acostumou com o vai e vem das ondas.

Mas naquele dia o mar estava um tanto revolto e não deu outra;  Na hora de “fazer ceva para os peixes”, derrubou sua ponte móvel e não conseguindo apanhá-la com o punção,  tristemente viu descê-la lentamente para o fundo do mar, lançando para si o último sorriso.

Se algum dia pescarem algum peixe que usa ponte, devolvam para o meu cunhado.


VENDENDO O PEIXE – Esse cunhado chamado Miro,  vendia peixes com uma velha Kombi que vivia caindo os pedaços.

Certo dia bem cedo, chovia muito e ele ainda não tinha vendido  nada.  Aí  ele viu uma senhora saindo ainda de pijama com uma vasilha na mão e parou a Kombi e pensou: “Até que enfim vou vender alguma coisa.”

Ficou esperando, mas a senhora foi até uma valeta próxima e despejou o conteúdo da vasilha que era um pinico e sem cerimônias voltou para dentro de casa, fechando em seguida à porta.


MORDIDA NO CALCANHAR -  Nemo é um colega de adolescência, que  aí pelos 15 anos foi ao dentista, para obturar os dois dentes incisivos central.

Só que na hora, ele falou errado para o dentista a palavra mágica “extrair”.
O profissional deveria perguntar o motivo, pois os dentes até que estavam bons, mas sem cerimônia extraiu os dois.

Devido a anestesia, o Nemo só notou depois que os dois haviam sido arrancados.


Solução; teve que mandar fazer uma ponte móvel.

Em um final de ano;  eu, ele e mais alguns colegas tomávamos banho de mar  na praia de Guaratuba, quando após ele “furar uma onda”  levantou-se mostrando as duas janelas na arcada dentária, ao mesmo tempo em que aflito solicitava para que os colegas o ajudassem a procurar os dentes, que sem dono também davam seus mergulhos nas ondas do mar.

Os colegas “com o risco de levar alguma mordida no calcanhar” arrastavam o pé tentando localizá-la, mas não obtiveram sucesso.


À noite o incidente foi o assunto principal para chacotas. Ele teve que mandar fazer outra ponte móvel, mas se algum dia algum leitor achar em Guaratuba  uma ponte sem dono traga-a,  porque é do meu colega Nemo e é para que ele deixe-a de reserva para quando surgir outra eventual necessidade.

EU TENHO UMA CASA NO ALTO DO MONTE – Em um domingo cedo, fui com minha mãe e duas irmãs, vender quadros na estrada de Campo Largo.
Minha irmã Lia já meio distante do grupo oferecia os produtos, quando foi abordada por um caipira banguela de bicicleta que não comprou os quadros, mas lhe fez uma boa proposta; pediu-a em casamento, dizendo que tinha uma casa no alto do monte.

No hinário da Igreja Adventista tem um hino com este título e sempre que é cantado, lembro-me da Lia.



Um comentário:

  1. CRISTO VEM PREPARA-TE!

    LUCAS 21:25 e 26 – E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
    LUCAS 21:11 – E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
    II TIMÓTEO 3:1 a 4 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
    Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

    MATEUS 24:14 – E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
    APOCALIPSE 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
    ISAÍAS 25:8 e 9 – Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.
    Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.

    APOCALIPSE 6:12 a 17 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
    E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
    E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
    E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
    E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
    Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir.

    JOÃO 14:23 – Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
    E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.

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