Em setembro de 2013, aproveitando as férias, resolvi retornar na Colônia
Marcelino, pensando em vender um caça-palavras no colégio estadual e também
efetuar uma caminhada ecológica.
Às 7hs de uma quarta-feira embarquei no ônibus em São José dos Pinhais e às 8hs já estava em frente do colégio esperando para falar com a diretora, sendo que essa gostou do produto e só não ficou, porque atualmente para toda e qualquer compra são necessários três orçamentos.
Fiquei de providenciar e
voltar dali a dois dias, sendo que resolvi caminhar na direção da BR 116, que
conforme informação daria 14 quilômetros daquele local.
Quando tínhamos uma chácara na redondeza, andei de carro, a pé e de bicicleta em vários lugares da colônia, mas sempre tive a curiosidade de conhecer esse caminho, pois nunca tinha ido para lá.
Comprei dois sanduiches e um refrigerante no armazém e comecei a caminhar quando faltavam 10 minutos para às 10hs.
À medida que fui caminhando, fui ajuntando as latas de alumínio deixadas no meio ambiente e até que nessa caminhada não achei muito, pois nos 14 quilômetros que andei, ajuntei apenas 33, dando uma média de 2,3 por quilômetro.
Achei poucas latas, mas notei jogadas também muitas garrafas de plásticos e de vidros, inclusive em um barranco, bem ao lado da estrada tinha muitos vidros de conserva, alguns inteiros e muitos quebrados.
À medida que me distanciava começava a me cansar e olhando à direita via a torre da igreja de descendentes de ulcraínos que está em fase terminal de reforma.
Para andar em lugares desconhecidos sempre é bom se informar bem sobre o caminho, pois cheguei a uma confluência e fiquei em dúvida, pois as duas estradas eram equivalentes, sem ter com quem me informar, segui para o lado esquerdo e mais adiante passou por mim, um veículo da Copel e perguntei para o motorista e esse me deu a informação correta, só que ele disse que ao chegar a uma igreja eu teria que virar à direita.
Mais para frente cheguei a um lugar onde começava uma rua grande à direita e tinha uma propriedade grande na esquina e virei nela, pois ia mais na direção da BR, só que não notei que não tinha igreja e caminhei nela aproximadamente um quilômetro onde a metade era um aclive acentuado, sendo que após a subida, quando já estava com a língua de fora, passou por mim um motoqueiro levando sua esposa na garupa e perguntei-lhe e esse me informou que teria que voltar e seguir pela outra rua.
Aí brincando disse: “Porque você não passou antes de eu ter subido?”
Logo após senti o cheiro de um perfume suave e constatei que estava passando por uma plantação de camomila para industrialização e no silêncio do momento pensei: “Como Deus é bom! Muitas vezes ficamos doentes devido ao consumo de coisas nocivas e Êle nos fornece o remédio para a cura.”
Por vezes gastamos dinheiro em antibióticos, sendo que muitas vezes o remédio está disponível no quintal de casa.
Em Efésio 6:3 o apóstolo Paulo inspirado escreveu o anseio de Deus para Seus filhos: "para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra".
No primeiro capítulo verso dois,
da terceira carta do apóstolo João ele escreveu: “Amado,
oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a
sua alma.”
Esta é a vontade de Deus para Seus filhos.
Mas na frente passei por outra casa, onde estava um casal em um gol oferecendo colchas para os donos da casa e me informei sobre o caminho. Logo após o dono da casa me alcançou e sabendo que eu ia até o Posto Taborda me ofereceu carona, me alertando que ainda faltavam cinco quilômetros. Agradeci a oferta e disse-lhe que tirara o dia para caminhar e continuei a pé mesmo.
Finalmente cheguei à igreja a que se referiu o motorista da Copel e virei à direita, sendo que exatamente ao meio-dia cheguei ao referido posto e perguntei sobre o horário de ônibus na lanchonete do local e corri até o ponto do ônibus, pois estava na hora dele passar.
Antes de embarcar ainda vi um carreteiro em alta velocidade, dando sinal de luz e quase em cima de golzinho “um ponto fraco”, que estava lotado e com o motor na última rotação.
MARCELINO - O retorno - Dois
dias após resolvi retornar para aquela colônia. Como tinha gasto R$ 6,00 no
refrigerante e dois sanduiches, desta vez levei de casa dois pães recheados com
banana para dar energia e um refrigerante, pois pretendia voltar por outro
caminho, onde o trajeto seria bem maior.
No que cheguei ao ponto do
ônibus perto de casa, ainda no escuro vi uma pessoa dormindo enrolada em um
cobertor. Era começo da primavera, mas a madrugada ainda é gelada, sendo que
essa pessoa estava até com a cabeça coberta.
Falei: “O rapaz! Você quer
comer um pão?”
Surpreendi-me com a
resposta, pois não era um homem e sim uma mulher.
Ela disse: “Não quero, eu
tenho pão!”
Aí lhe perguntei: “Então
você quer um refrigerante?”
Ela só respondeu; “Não”
Então me calei, pois pensei;
ela quer é dormir.
Mas logo em seguida ela
perguntou: “O refrigerante não vai fazer falta para o senhor?”
Disse-lhe que não e lhe
entreguei o refrigerante e os dois sanduiches.
Só que não vi o seu rosto,
pois estava de boné e no lugar estava escuro.
Perguntei-lhe por que estava
dormindo fora de casa? Ela respondeu que não tinha casa. Aí lhe sugeri para
procurar um serviço de empregada doméstica, pois em muitos lugares querem
pessoas que durmam no emprego.
Nisso apareceu o ônibus que
faz a linha interbairros III e embarquei nele.
Chegando
à colônia após conversar com a Irmã Maria que é diretora do colégio, voltei
caminhando pela estrada que vai para um lugar denominado Rio Abaixo, sendo que
nessa ajuntei muitas latinhas, sendo que algumas já estavam há muito tempo
jogadas e até semi enterradas, já fazendo até parte da topografia do local
e por essa estrada eu nunca tinha caminhado.
À medida que seguia no meu
caminho fui fotografando, pois o dia estava lindo, até que a estrada chegou em
outra onde eu já tinha passado de bicicleta, quando tinha uma chácara perto da
colônia.
Parei em uma casa para tomar
informações e beber um copo de água, sendo que em retribuição deixei um DVD de
histórias bíblicas e deixei ali as 52 latinhas que tinha ajuntado para o menino
vender e também um folheto sobre o viver saudável, pois em todas as porteiras
em que eu passava deixava um.
Nesse
por ser um caminho secundário e estreito não passava quase nenhum automóvel,
então a maior parte da caminhada era feito em silêncio, até que veio três
caminhões carregados de saibro. No que o primeiro passou, levantou uma nuvem de
poeira e para que não fosse atropelado, encostei-me bem no barranco e me virei
até que eles passassem. Ao olhar para trás, vi caído no chão o pacote de
biscoito recheado que comprei para o almoço. E para que não o perdesse
novamente e ficasse sem o lanche, devorei-o ali mesmo junto com o refrigerante,
só que ainda fiquei com fome e ainda não era nem meio-dia.
Continuei no caminho, onde o
silêncio era quebrado apenas pelo som de meus passos nos cascalhos e pelo vento
que soprava nas copas das árvores, até que ouvi o som de vozes e fiquei
surpreso quando na próxima curva apareceu o que eu menos esperava; um rapaz em
um uno vendendo sonhos.
Comprei dois para o reforço
do almoço e lhe perguntei se vendia bem, pois ali só tinha chácaras e mato.
Respondeu-me que vendia bem
e colocava o som do alto-falante meio alto para dar tempo da pessoa que tivesse
vontade de comer sonhos, ir até a porteira para cercá-lo.
Chegando perto de Agaraú
entrei em uma estrada maior onde transitavam vários caminhões carregados de
saibro, então a caminhada deixou de ser prazerosa, sendo que logo parou um
automóvel, onde o moço dirigia tendo seu pai ao lado e pensei que queriam
alguma informação, mas o senhor perguntou até onde eu iria, pois pretendia me
dar carona. Agradeci e falei-lhe que tirara o dia para caminhar e lhe entreguei
dois folhetos sobre o viver saudável.
Bem no começo da caminhada
outro senhor parou sua caminhonete e me ofereceu carona, sendo agradeci a
oferta e lhe entreguei um folheto e falei do meu objetivo ecológico.
Posteriormente me arrependi
de não ter pegado carona com aquele senhor e seu filho, pois devido a longa
caminhada já estava com o terceiro dedo do pé direito com bolha e no caminho de
Agaraú em direção à Rua Nicola Pellanda, a cada vez que passava um automóvel ou
caminhão levantava a poeira e depois que entreguei as 52 latinhas para o menino
achei só mais sete.
Ao chegar ao rio tatu, me
veio à lembrança de minha primeira pesca e primeiro peixe que foi nesse local.
Naquela
época o Sr. Noé (in memorian), levou
seu filho Enio, meu pai, meu irmão mais velho e eu, para pescarmos naquele rio,
onde a ponte era de madeira e para transpor o rio Iguaçu era uma ponte de
ferro, tendo um trilho de madeira por onde passava apenas um carro por vez.
Naquela época fomos em uma perua da Chevrolet parecida com essa da foto, só que
tinha carroceria de madeira.
Quando cansado cheguei ao
rio tinha um homem pescando. Perguntei-lhe sobre o sucesso da pesca e disse-me
que estava em seu horário de almoço e tinha pegado e soltado apenas alguns
lambaris pequenos.
Ao saber que desde manhã eu
estava caminhando, me ofereceu carona e fui com ele até o bairro do umbará,
onde desci em um colégio estadual e ali encontrei como secretária, uma colega
que trabalhara no mesmo colégio em que trabalho, sendo que a diretora gostou e
adquiriu o caça-palavras.
Ao embarcar no ônibus do
umbará, sentei no último banco e até chegar no terminal do pinheirinho, foi
minha vez de “pescar”, pois por diversas vezes cochilei.
Chegando em casa, tomei um
banho e fui deitar um pouco antes do jantar e de tão cansado que estava, dormi
duas horas direto, pois nesse dia andei uns 20 quilômetros.
CRISTO VEM PREPARA-TE!
ResponderExcluirLUCAS 21:25 e 26 – E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
LUCAS 21:11 – E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
II TIMÓTEO 3:1 a 4 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
MATEUS 24:14 – E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
APOCALIPSE 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
ISAÍAS 25:8 e 9 – Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.
Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.
APOCALIPSE 6:12 a 17 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir.
JOÃO 14:23 – Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.