O
ano de 1972 estava em curso; Nesse ano aconteceu um fato que se não fosse
a misericórdia de Deus, esta história não estaria sendo relatada hoje.
Eu
sou o terceiro filho de uma família numerosa, filhos de um casal pobre que
moravam em uma pequena casa em uma vila de Curitiba capital do Paraná.
Na ocasião éramos em 10 irmãos, sendo que após nasceram mais três; totalizando assim 13 filhos.
Nosso
pai lutava diariamente para dar o sustento e estudo para seus filhos.
Levantava bem cedo e com uma charrete puxada por um cavalo magro e já muito
velho, ia até ao extinto mercado municipal do Portão para comprar
frutas e verduras e vender para sua clientela.
Ele é um membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia e foi um dos fundadores da igreja da Vila São Pedro. Em seu dia-a-dia sempre que tinha oportunidade, falava da bondade e misericórdia do Pai celestial. Como conhecedor da bíblia é um fiel dizimista e pactuante. De seus parcos recursos sempre separa 25% para devolver ao bom Deus em reconhecimento às benções recebidas a cada dia, (10% de dízimo e 15% de ofertas voluntárias). Confiou em Deus e Ele nunca o desamparou, pois Ele mesmo prometeu: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento em minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” Malaquias 3:10.
Hoje em dia muitos pregam no mundo afora que para receber as bênçãos de Deus temos que fazer a prova. Temos que ter fé e doar para que ele nos abençoe em dobro. É conhecido como “Teologia da Prosperidade”. Esta afirmação não é bíblica; Deus nunca pede sem dar primeiro.
A luta diária era dura, mas o pão de cada dia nunca faltava. O salmista Davi quando estava no final de sua vida; inspirado por Deus compôs o salmo 37 e nos versos 25 e 26 escreveu: “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo nem a sua descendência a mendigar o pão. Compadece-se sempre, e empresta, e a sua descendência é abençoada.”
Deus a cada dia dá prova de Seu amor e cuidado por Seus filhos. Em certa madrugada, quando o Sr Wilson se dirigia ao extinto mercado municipal do portão, enquanto o cavalo lentamente puxava a charrete quase vazia, ele pensava no que compraria, pois com o dinheiro que possuía não daria para comprar nem a metade das frutas e verduras necessárias para as vendas do dia. Sempre quem o acompanhava era a Abigail a irmã mais velha; e ela conta que certo dia surpreendeu-se quando seu pai que estava cabisbaixo, inesperadamente parou a charrete, desceu e posteriormente voltou com algumas notas que achou junto ao meio-fio; o que foi suficiente para comprar uma variedade maior de frutas e verduras naquele dia.
Atualmente o Sr. Wilson é aposentado, ganha mensalmente 1,3 do salário mínimo, importância essa que normalmente não daria nem para as despesas da casa, visto que ainda mora com a esposa e um filho. Mas Deus nunca desampara seus filhos. Em Salmos 145: 9 e 14 a 16 Davi inspirado pelo Pai Eterno escreveu: “O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras. Ele sustenta a todos os que caem, e levanta a todos os abatidos. Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo. Abres a tua mão, e satisfazes os desejos de todos os viventes”.
Em uma sexta-feira ele estava preocupado, pois se aproximava o sábado e ele não tinha dinheiro para ofertar na igreja; quando uma filha casada foi visitá-lo e sem que ele lhe falasse de sua ansiedade, ela lhe deu R$ 10,00. Horas depois, outro filho lhe deu mais R$ 10,00 e assim teve como ofertar.
Ele gosta também de plantar e assim uma vizinha cedeu-lhe um terreno vazio em frente à sua casa, para que ele e sua esposa cultivassem umas verduras para o complemento alimentar. Certo dia, outro vizinho perguntou-lhe o porquê que os pardais comiam as alfaces e couves que seu pai plantava, sendo que o terreno fica a uns 50 metros da horta em que o Sr. Wilson plantava e nessa as verduras ficavam quase que intactas. Ele explicou-lhe que simplesmente era fiel nos dízimos e ofertas, e Deus cumpria Sua parte, pois Ele mesmo prometeu: “E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.” Malaquias 3:11
Explicou-lhe que em suas orações sempre agradece a Deus pelas bênçãos recebidas e quando em contato com o Pai Celestial, lembra que os pássaros podem comer, pois também precisam dos cuidados dÊle; mas pede-lhe que deixem um pouco para que possa usufruir com sua família.
Eu estudei no antigo Instituto Adventista Paranaense na Cidade Industrial, onde atualmente é a Kraft Alimentos. Quando comecei a estudar naquele colégio em 1969, foi graças ao Pr. Earle Linhares que era diretor daquela Instituição e traçou com os líderes das igrejas um plano especial para que todos os filhos de adventistas estudassem naquele estabelecimento, independente da situação financeira da família. Caso não pudessem pagar o total das mensalidades, pagariam apenas uma porcentagem de acordo com o rendimento de cada um. Devido ao rendimento do Sr. Wilson ser muito baixo, o Pr. Earle concordou em me matricular na 1a série do ginásio, e meus dois irmãos, Vilandir e Lóide no 2o e 3o ano do primário com bolsa total. Na ocasião o Sr. João era o motorista; ele tinha uma jardineira Chevrolet Brasil (Ônibus com frente de caminhão), e concordou em levar as crianças de graça até o colégio, sendo que atualmente ele é o dono da empresa Montana Turismo.
Eu andava aproximadamente 4 km de ida e 4 km de volta, para apanhar o ônibus de domingo à sexta-feira. À tarde meus irmãos tinham que andar menos, pois o ônibus passava na BR 116 que era a metade do caminho. Devido o colégio possuir normas rígidas, o uniforme era indispensável; camisa e meias branca, calça, blusa, e gravata borboleta azul marinho e sapatos pretos. Sempre tinha um inspetor no portão de entrada para conferir se todos os alunos estavam devidamente uniformizados.
Devido à situação financeira de nosso pai, eu e meu irmão compartilhávamos do mesmo uniforme. Encontrávamos na igreja da Vila São Pedro que era metade do caminho e trocávamos de roupas, usando assim o mesmo uniforme na semana inteira; eu de manhã e meu irmão à tarde. No mesmo ano, um rapaz mais forte me derrubou e minha calça rasgou-se no joelho, assim eu e o irmão tivemos que ir para a escola com a calça remendada até o final do ano letivo.
Certo dia fiquei envergonhado, quando uma professora que apanhava o mesmo ônibus, falou-me para contar para minha mãe que na casa dela ela lavava as roupas com “omo total”, e por isto as roupas de seus filhos ficavam brancas. Ela não sabia das circunstâncias e creio que nunca soube, pois infelizmente faleceu em um acidente de carro, depois de ter abandonado o caminho do Senhor.
Em 1971 um novo diretor assumiu a direção do colégio. Esse diretor ao reorganizar o setor financeiro, cortou as bolsas integrais para alunos externos e diminuiu os descontos nas bolsas parciais. Assim o Sr. Wilson teve que tirar os dois irmãos que estavam no primário, deixando apenas eu para concluir o curso ginasial, pagando mensalmente uma parte da mensalidade.
Por diversas vezes fiquei no colégio sem almoçar, para efetuar algumas pesquisas na biblioteca e preparar o trabalho de alguma matéria. Ao meio dia quando tocava a sirene para o almoço, eu via os rapazes que estudavam no regime interno atravessarem o pátio, deslocando-se do dormitório até o refeitório para o almoço. Tinha vontade de juntar-me a eles, mas com vergonha de que fosse visto e ainda sem dinheiro, ficava no bosque aguardando o tempo passar, pois a biblioteca só abria às 15h e nesse intervalo de tempo, tentava despistar a fome comendo alguns araçás verdes que conseguia retirar de dois araçazeiros que estavam plantados no bosque central em frente ao colégio. Como as árvores eram muito altas, só conseguia derrubar alguns após vários arremessos com um pedaço de pau.
Em outra ocasião, após a entrada do recreio fui suspenso por um mês das aulas de OSPB, por estar comendo algumas bolachas em sala de aula. Uns 20 anos após, comentei o incidente com um ex-colega de classe, e esse me contou que na ocasião após eu ter saído da sala o professor chorou; pois uma colega disse-lhe que devido à situação financeira da família, eu não levava lanches e provavelmente algum colega havia me dado aquelas bolachas.
Mas a realidade era outra; meu pai era verdureiro, então eu poderia pelo menos levar uma maçã ou banana. No recreio eu não comia, porque gostava de um jogo que tinha o nome “peteleco”. Assim que batia o sinal eu corria até o pavilhão, formava uma dupla com quem aparecesse primeiro e dificilmente perdia.
No dia 22 de setembro de 1972, desci do ônibus na antiga praça do bairro do Novo Mundo e quando fui atravessar a Avenida Republica Argentina um fusca me atropelou. Naquele dia no colégio teve teste vocacional, portanto eu não tinha levado material escolar, nem tão-pouco um documento que me identificasse. O motorista que era um estudante de medicina, imediatamente levou-me para o Pronto Socorro do Cajuru, onde fiquei internado em estado de coma.
Quando o Sr. Wilson me localizou de madrugada com a ajuda de outro conhecido, o plantonista falou-lhe que dificilmente eu passaria com vida até o dia seguinte. Mas Deus é misericordioso! No dia seguinte o Sr. Wilson foi até o colégio e pediu que orassem por mim e nos cultos de sábado, domingo e quarta-feira pediu na igreja que também intercedessem por mim. Por seis dias fiquei em estado de coma; bati a cabeça e tive a perna esquerda fraturada.
Vale a pena informar do poder da oração intercessória, pois no colégio os alunos fizeram uma noite de vigília orando pelo meu restabelecimento.
Quando eu estava internado em estado de coma, amarrado sobre a cama e alimentando-me com soro através de uma sonda, não tinha qualquer consciência que naquela hora não poderia mais mudar o meu destino eterno. Minha vida estava nas mãos de Deus que poderia dar-me outra oportunidade, ou encerrar as contas no livro que tem o meu nome, onde está escrito com uma exatidão incrível todos os atos e pensamentos de minha vida, para o ajuste final.
Naquele tempo as atrações deste mundo, tinham uma influencia maior em meu coração, mais do que todas as maravilhas que tinha aprendido em casa, no culto vespertino, na igreja e no colégio, sobre o amor de Deus e Seu cuidado por nós.
Tempos mais tarde, soube que um irmão de fé que faleceu um pouco depois, pai de um colega de infância que posteriormente faleceu em um acidente de moto; que quando me visitava no hospital, orava a Deus pedindo o meu restabelecimento e dizia aos familiares e amigos que se Deus me poupasse, eu me firmaria na igreja e seria um fiel missionário.
Mas que ingratidão! Após um mês e dois dias no hospital (saí exatamente no dia em que completava 15 anos); para desgosto de Deus, dos santos anjos e de meus pais, depois de restabelecido acabei saindo de vez da igreja.
Por doze longos anos andei longe dos caminhos de Deus; andei por caminhos tortuosos, caminhos que desagradavam o meu anjo da guarda. Por mais vezes enquanto estive fora, senti que Deus em Sua infinita misericórdia me livrou da morte. Em uma das vezes fui agredido, sendo que o autor chegou a engatilhar o revólver para matar-me. Outra vez nem eu sei como consegui tirar o carro para trás de uma carreta, quando dirigia sem carteira e imprudentemente a estava ultrapassando no corredor da morte. Nos declives essas aumentam a velocidade e eu não conseguia ultrapassá-la. Era noite, o movimento era intenso, olhando para frente ou pelo retrovisor o que se via era uma infindável fila de carros com faróis acesos; até parecia uma enorme cobra luminosa em movimento. Quando estava ultrapassando a carreta, no sentido contrário vinham vários caminhões. Um furgão que vinha após mim já tinha tomado meu lugar atrás da carreta. Já não sabia o que fazer; estava com quatro irmãos no carro, até que o mais velho gritou; foi aí que percebi que teria pelo menos de tentar fazer alguma coisa. Só houve tempo de pisar no freio e entrar no pequeno espaço atrás da carreta para que os caminhões passassem; um segundo a mais de indecisão seria tarde demais.
Durante os anos que fiquei fora, meus pais dobravam os joelhos perante o Criador e pediam que o filho voltasse para Deus antes que fosse tarde demais.
Passado algum tempo, comecei a sentir um vazio em meu íntimo; certifiquei-me que tudo nesta vida passa e tudo é ilusão. Este mundo não tem nada para oferecer que compense a vida melhor que Cristo nos oferece. Lembrei-me de que quando criança, frequentemente no culto vespertino minha mãe lia no livro sagrado as seguintes palavras: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.” Ecles. 12:1. Lembrei-me também que o mesmo sábio divinamente inspirado por Deus escreveu: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o seu fim são os caminhos da morte.” Provérbios 16:25
Aos sábados quando a família dirigia-se para a igreja, eu ficava em casa só. Como não tinha o que fazer, lavava o carro ou às vezes ia até o clube de campo do Bamerindus para jogar bola ou pescar, e ao passar por baixo do viaduto do trem lia uma frase que me fazia refletir; nela estava escrito o maior anseio do mundo cristão “CRISTO VEM, PREPARA-TE!”
“Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.” Prov. 3:12
E foi o que aconteceu: Tive que apanhar na vida, quase ser assassinado, para me lembrar de Deus. Quando fui agredido, cheguei em casa sujo e falei para os pais que iria mandar prender o homem por agressão e tentativa de homicídio, visto que o mesmo era o pai da moça que eu namorava e esse me agrediu e engatilhou a arma na direção de minha cabeça, devido a uma carta mentirosa e maldosa escrito por outra pretendente.
Quando o Sr. Wilson soube, falou-me que não deveria fazer isso, pois o homem poderia ficar uma semana preso e aí voltaria para me matar e também prejudicar a família, devido meus desacertos.
Minha mãe falou-me: “Filho, porque você não volta para a igreja? Existem tantas moças direitas e com certeza Deus tem reservado uma para você!”
Aquelas palavras tocaram-me o coração. Não pelas moças, mas por ter andado tanto tempo longe de Deus e já há muito tempo ansiava voltar ao aprisco; pois tudo neste mundo passa, tudo é ilusão e com certeza Deus estava me esperando de braços abertos.
No sábado seguinte, quando voltei para casa na hora do almoço, minha mãe perguntou-me: - “Foi trabalhar hoje?” - Eu respondi: - ”Não mãe, fui à igreja!”
Muitas vezes o inimigo nos faz pensar que já fomos longe demais; que não adianta voltar para Deus que Ele não nos aceitará de volta. Foi com essa mentira que ele enganou a terça parte dos anjos que estavam no céu.
Mas Deus em Seu infinito amor prometeu em sua palavra: “Ainda que os vossos pecados sejam como escarlata, eles se tornarão brancos como a neve: ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” Isaías 1:18.
Em maio de 1983, decidi minha vida junto a Cristo, sendo rebatizado na Igreja Adventista de Vila São Pedro.
Meu prezado amigo; Se você está longe de Deus, se sente a angústia na alma, se percebe que neste mundo atribulado não há mais solução, se entregue a Cristo, pois Ele é a única saída. Não te demores, pois não há mais tempo a perder. Leia a Bíblia, pois ela é uma carta de amor de Deus para todos Seus filhos.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” S.João 3:16
Que
possamos ter em nossos corações o mesmo anseio do apóstolo São João, quando
exilado na ilha de Patmos, inspirado por Deus escreveu o penúltimo verso da Bíblia
“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente venho, Ora vem Senhor
Jesus. Apoc. 22:20 Amém.
CRISTO VEM PREPARA-TE!
ResponderExcluirLUCAS 21:25 e 26 – E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
LUCAS 21:11 – E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
II TIMÓTEO 3:1 a 4 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
MATEUS 24:14 – E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
APOCALIPSE 1:7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
ISAÍAS 25:8 e 9 – Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.
Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.
APOCALIPSE 6:12 a 17 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir.
JOÃO 14:23 – Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.